Mediadores da guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, Estados Unidos, Catar e Egito, se reuniram neste domingo (28/01), em Paris, na França, para mais uma tentativa de trégua no conflito que já matou mais de 26,4 mil pessoas desde o dia 7 de outubro e ainda permanece com cerca de 132 reféns.
De Israel participaram em Paris, o diretor do Mossad, David Barnea, e do Shin Bet, Ronen Bar (as duas agências de inteligência israelenses), e o major-general Nitzan Alon, nomeado comissário do governo israelense para a questão dos reféns, se reuniram com o diretor da CIA, William Burns, o chefe da inteligência egípcia, Abas Kamel, e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, que negocia em nome do grupo radical islâmico Hamas.
O encontro foi confirmado pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que o classificou como “construtivo”, salientando que ainda “existem lacunas importantes”. Por essa razão, segundo Israel, novos encontros terão de ser realizados na próxima semana.
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Tentativas
Várias propostas elaboradas pelos países mediadores (Catar, Egito e EUA) foram oferecidas, mas todas foram rejeitadas tanto por Israel quanto pelo Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007 e é considerado um grupo terrorista por Estado Unidos e União Europeia, entre outros países.
Durante os 114 dias de enclave, em novembro, foi o momento que Israel e Hamas chegaram a um acordo de trégua de uma semana, que pôs fim aos combates e permitiu a troca de 105 reféns (incluindo estrangeiros), pela libertação de 240 prisioneiros palestinos. Na época, o acordo também foi intermediado pelos mesmos países.
*com informações Metrópoles