O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, concedeu um prazo de 15 dias ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para que ele possa responder, se desejar, à acusação de calúnia e difamação. A acusação se originou de um discurso no qual Eduardo Bolsonaro comparou professores a traficantes de drogas. A queixa-crime foi apresentada pela deputada federal Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP).
Em 9 de julho, durante ato em favor da flexibilização do porte e da posse de armas em frente ao Congresso, Eduardo Bolsonaro afirmou que:
“(…) não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime”. O deputado disse ainda que “talvez o professor doutrinador seja pior”.
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No mesmo pronunciamento, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para a inclusão das petições de dois outros grupos, sindicatos de professores e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), no processo relacionado ao mesmo incidente. Essa medida tem como objetivo consolidar a análise dos eventos em questão.