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VÍDEO: Na CPI do 8/1, relatora manda deputado calar a boca em dia do 1º depoimento

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Uma confusão aconteceu hoje, 20, durante os trabalhos da CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro em Brasília: Um bate-boca generalizado começou quando a relatora da comissão, deputada Eliziane Gama (PSD-MA), questionou o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques sobre uma suposta agressão a um frentista que teria sido cometida por ele.

Segundo a relatora, o frentista teria sido agredido por Silvinei por se recusar a lavar uma viatura. O caso não tem relação com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro investigados pela CPI.

Os deputados da oposição ficaram irritados com esse questionamento, e o deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) iniciou uma discussão com a relatora.

Veja no vídeo abaixo:


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Éder Mauro não é integrante da CPI, e na discussão Eliziane mandou o deputado “calar a boca e respeitar a comissão”.

A sessão precisou ser suspensa por cinco minutos, para que os ânimos se acalmassem. Depois, os trabalhos foram retomados normalmente.

Depois da confusão, Silvinei disse que foi condenado em primeiro grau na Justiça Cível de Santa Catarina pela suposta agressão, mas que está recorrendo da decisão judicial porque a história é “fantasiosa”.

Para além da confusão, Silvinei afirmou em seu depoimento que tem uma “relação profissional” com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele admitiu que recebeu ligações de Bolsonaro, mas alega que todas foram para acompanhar o trabalho da corporação.

Silvinei Vasques era o diretor da PRF durante o segundo turno das eleições presidenciais, quando a conduta da corporação gerou críticas e uma investigação após operações terem parado ônibus com eleitores, especialmente em estados do nordeste onde Lula tinha vantagem nas pesquisas. O próprio Vasques fez postagem nas redes sociais pedindo voto para Bolsonaro na véspera do segundo turno, mas algumas horas depois apagou o post.

Vasques é investigado em um inquérito da Polícia Federal que apura se houve prevaricação na atuação da PRF durante o bloqueio de rodovias. Em dezembro de 2022, ele se aposentou do cargo, recebendo salário integral.

No depoimento à CPI, ele negou que tenha havido qualquer omissão ou irregularidade na atuação da PRF. Ele também negou que a fiscalização de veículos tenha sido intensificada no Nordeste, onde o então candidato Lula liderava as pesquisas, para dificultar o acesso de eleitores às zonas de votação.

Silvinei Vasques foi a primeira testemunha a prestar depoimento na CPMI.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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