Uma operação federal resgatou sete pessoas que estavam trabalhando em situação análoga à escravidão na cidade de Centenário, no norte do Tocantins. Eles não tinham condições de trabalho adequadas ou mesmo água potável para beber, segundo Ministério Público do Trabalho.
De acordo com os fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT-DF), responsáveis pela atuação no Tocantins, os trabalhadores estavam em uma carvoaria da cidade. O dono do local não assinou a carteira de trabalho e também não dava garantia de salário mínimo às pessoas que prestaram serviço no local.
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Os trabalhadores também não tinham água ou um alojamento adequado, nem equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes para o trabalho.
Equipes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram ações durante o mês de agosto em todo o Brasil.
Em um balanço divulgado nesta terça-feira (5), ao todo, foram retirados dessas condições 532 trabalhadores durante o período.
A Operação Resgate III, que teve ações no Tocantins, é realizada com a finalidade de combater o trabalho análogo ao de escravo e o tráfico de pessoas, segundo o MPT.