Vídeo de desculpas foi gravado ao lado de três policiais logo após o suspeito ser localizado. Ele pagou fiança de um salário mínimo e vai responder pelo crime em liberdade.
Após ser localizado pela Polícia Militar, o homem de 22 anos que invadiu um carro da PM e furtou um cartão de abastecimento fez um pedido de desculpas e disse que queria apenas se divertir. O vídeo foi postado nas redes sociais.
Essa história começou na tarde de segunda-feira (4), quando o suspeito entrou em uma base na Arse 92 (antiga 906), em Palmas. Ele invadiu a viatura, furtou o cartão usado no abastecimento do carro e ainda postou tudo na internet.
Neste primeiro vídeo, o suspeito ainda debocha: ‘bora assaltar o carro da polícia’. Depois ele entra, pega o cartão e comemora em outro local: “É nada, paizão. Perdeu, perdeu. Esquece. O pai agora vai ter combustível à vontade”, diz no vídeo.
Por volta das 18h30, os militares tomaram conhecimento do vídeo que mostrava o furto do cartão da viatura na base. O caso mobilizou várias equipes da cidade para localizar o suspeito.
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Ele foi encontrado por volta das 20h ainda com o cartão de abastecimento da viatura no bolso. No momento da abordagem, ao lado de três policiais, o jovem gravou o pedido de desculpas devolvendo o item para os militares.
“Primeiramente eu quero pedir desculpas a todos os policiais porque eu não tive a intenção de infringir a imagem dos policiais. O que eu fiz não foi a intenção de usar a favor do crime, pegar ele para utilizar no posto. Não foi intenção minha, foi apenas pegar para diversão. Eu não sabia a causa desse grande problema. Gostaria de pedir desculpas mais uma vez pelo ocorrido e não vai acontecer de novo”, afirmou o suspeito.
Ele foi preso em flagrante e levado para a 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde foi definida uma fiança de um salário mínimo. Ele pagou o valor e poderá responder em liberdade.
O suspeito foi atendido pela Defensoria Pública durante todo procedimento da prisão. A instituição afirmou que atua na garantia dos direitos dos assistidos que não constituem advogados, mas não se manifestou sobre o fato.