Um vídeo publicado nas redes sociais mostra uma professora jogando água na cabeça de um estudante para acordá-lo durante o horário de aula. As imagens foram gravadas em uma escola particular em Guaraí, na região Centro-Norte do estado.
O fato aconteceu nesta quinta-feira (14) e repercutiu nas redes sociais. O vídeo mostra uma sala de aula com vários estudantes sentados e um adolescente dormindo no chão, próximo da parede. A professora, que dá aula de português e literatura, vai em direção ao estudante com uma garrafa de água, vira o objeto e começa a despejar água na cabeça do aluno.
O jovem levanta assustado enquanto os colegas começam a rir. Alguns alunos ficam sem acreditar na situação. Durante o vídeo também é possível ouvir a professora falando: “Vai para casa, não tem vergonha não?“
O estudante de 17 anos, contou que acorda, todos os dias, por volta das 4h da madrugada para ir à escola. A família vive em uma cidade a mais de 50 quilômetros de Guaraí.
Ele contou que estava cansado e deitou por alguns minutos durante a troca de professores.
“Antes de começar a aula, deitei no chão para descansar e acabei dormindo. Houve a troca de professores e ela entrou na sala. Com certeza me viu lá e ao invés de me acordar, conversar ou até tirar da sala, pegou a garrafinha de uma colega e começou a despejar água em mim”, contou.
Ele disse que após ser molhado pela professora arrumou as coisas e saiu da sala. Depois, como percebeu que os colegas tinham gravado, voltou para pedir que enviassem a gravação.
“Aí ela começou a debochar e falou para meus colegas: ‘pode mandar o vídeo pro amiguinho de vocês’ [sic]”, disse.
A mãe do estudante, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que foi à escola nesta sexta-feira (15) conversar com a direção. Ela pediu que a escola substitua a professora e se isso não acontecer vai retirar o filho da unidade de ensino.
“Disseram que os dois estavam errados. Mas ela estava mais [errada] porque não é atitude de um profissional [o ela fez]. Não era o motivo de ter feito isso. Porque não acordou. Poderia ligar para a família ou mandar para a diretoria. É muito constrangimento”, lamentou a mãe.