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Fugitivo condenado à prisão perpétua nos EUA já praticou assassinato no Tocantins

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O brasileiro que fugiu da prisão nos Estados Unidos na quinta-feira, 31 de agosto, onde cumpria pena perpétua por ter matado a namorada na frente dos filhos, também responde a um processo por homicídio no Estado do Tocantins.

Danilo Sousa Cavalcante foi condenado em agosto pelo assassinato da maranhense Débora Evangelista Brandão, na cidade de Phoenixville, em abril de 2021. O criminoso matou a ex-companheira com 38 facadas na frente dos dois filhos da vítima, que tinham 4 e 7 anos na época do crime.

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A apuração preliminar do caso revelou que Danilo não aceitava o fim do relacionamento e que ele já havia violentado e ameaçado a vida de Débora em outras ocasiões.

“Diversas vezes ela terminou com ele, e ele tentando voltar. Não sei por que ele a esfaqueou. Foi muito brutal”, disse Sara Brandão, irmã da vítima, na época do crime.

Investigações revelaram que Débora descobriu que Cavalcante era procurado pela polícia do Tocantins por ser o principal suspeito pelo assassinato de um homem em 2017. No dia anterior à sua morte, a ex-namorada ameaçou denunciá-lo às autoridades após uma briga.

“Ao saber que o réu tinha mandado de prisão em aberto por homicídio no Brasil, a vítima ameaçou expô-lo à polícia. Os detetives determinaram que esse foi o motivo do assassinato”, afirmou a promotoria responsável pela acusação em comunicado.

Segundo as autoridades, em 2017, Cavalcante fugiu para Porto Rico e, mais tarde, seguiu para os Estados Unidos, onde entrou ilegalmente.

CASO NO TOCANTINS

Danilo Sousa Cavalcante é réu em um processo criminal por homicídio cometido em Figueirópolis, na região sul do estado, em 2017. Ele foi reconhecido por parentes da vítima morta no Tocantins após ter a foto divulgada em programas de televisão.

Danilo Sousa é o principal suspeito de matar Valter Júnior Moreira dos Reis a tiros em uma praça no centro de Figueirópolis. O crime aconteceu na madrugada de 5 de novembro de 2017.

A investigação apontou que os dois estavam em uma lanchonete e Danilo teria feito seis disparos contra a vítima à queima-roupa. O suspeito ainda teria pegado o celular de Valter Júnior antes de fugir do local em um carro.

O processo sobre o crime tramita na 1ª Escrivania Criminal de Figueirópolis. Danilo Sousa responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, mas a ação penal estava suspensa porque o réu estava foragido.

Segundo o Ministério Público do Tocantins, o referido processo estava suspenso porque o acusado fugiu após o crime.

Depois do delito, a prisão preventiva de Danilo foi decretada, mas não havia qualquer informação de seu paradeiro até o homicídio contra a jovem ser praticado nos EUA.

A promotora de Justiça, Priscilla Karla Stival Ferreira, afirmou que “já repassou todas as informações referentes à ação penal em trâmite na comarca de Figueirópolis em desfavor de Danilo de Sousa Cavalcante para a superintendência regional da Polícia Federal do estado do Maranhão, a qual está intermediando e auxiliando na comunicação oficial às autoridades americanas no Brasil”.

Buscas continuam

Cavalcante estava detido em uma prisão para quase 700 pessoas localizada em Pocopson Township, um munícipio na zona rural da Pensilvânia com menos de 5 mil habitantes. O brasileiro aguardava sua transferência para uma instituição correcional estadual, afirmou o “The Philadelphia Inquirer”.

Centenas de oficiais, drones, helicópteros e cães estão sendo usados para encontrar Cavalcante. A promotora distrital do condado de Chester, Deb Ryan, disse nesta sexta-feira, 1º de setembro, que as buscas estavam se concentrando em ferrovias, hidrovias e rotas fora da área.

As autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil (quase R$ 50 mil) por informações que levem à captura do fugitivo.

“Danelo Cavalcante é considerado um homem extremamente perigoso. Pedimos a ajuda da população para localizá-lo”, afirmou a promotoria em declaração.

Primeira fuga em anos

Informações sobre como o brasileiro conseguiu escapar das instalações não foram divulgadas. Agora, as autoridades investigam a possibilidade de ele estar sendo ajudado por um amigo ou familiar — a irmã de Cavalcante mora na área.

“Isso é absolutamente uma preocupação. Se houver familiares ou amigos que estejam ativamente envolvidos em ajudá-lo neste momento, eles também serão processados”, disse Ryan, segundo a CBS. “Esperamos que eles cooperem.”

Cavalcante é o primeiro detendo de nível elevado a fugir da Prisão do Condado de Chester desde a década de 1990, de acordo com o “Daily Local News”. À época, um preso se escondeu em um cesto de roupa suja e escapou no caminhão utilizado para transportá-los para fora da cadeia.

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Giulia Moreira
Giulia Moreira
Jornalista formada pela Universidade Federal do Tocantins, apaixonada por comunicação e pela cidade onde nasceu e vive, Palmas-TO. Experiência sólida em Assessoria de Comunicação e Imprensa. Sou uma entusiasta da leitura e da escrita, buscando sempre aprimorar minha habilidade de contar histórias envolventes.

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