Uma coletiva com a imprensa nesta segunda-feira (18/12) da Polícia Civil (PC-PA) na 1ª Seccional Urbana de Comércio, no Pará, os delegados responsáveis pelas investigações esclareceram sobre a operação Truque de Mestre, deflagrada na manhã, onde cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária, em que sete influencers foram presos por participarem na divulgação do “Jogo do Tigrinho“, incluindo em outros estados.

Segundo o delegado Daniel Castro, diretor da polícia metropolitana, a operação prendeu sete pessoas, sendo cinco mulheres e dois homens.

“Eles se aproveitavam do poder de persuasão para obter a vantagem ilícita”, ressaltou.

O delegado também revelou que as investigações devem continuar para aprofundar sobre o funcionamento do esquema que, segundo ele, prejudicava pessoas que tiveram prejuízos, enquanto os envolvidos adquiriam bens e mantinham movimentações bancárias elevadas.

Leia mais:

VÍDEO: Em operação, PC-PA prende influenciadores por divulgarem “Jogo do Tigre”

VÍDEO: Marcelinho Carioca é libertado de cativeiro; polícia já recuperou ex-jogador

O delegado responsável pela operação, Arthur Nobre, detalhou que a investigação começou quando uma das vítimas chegou na delegacia alegando que havia apostado R$ 15 mil no jogo e ganhado R$ 400 mil, mas na hora em foi sacar o prêmio, não conseguiu.

Segundo o delegado, os influenciadores digitais recebiam R$ 1 mil a cada 50 jogadores indicados. A influencer Noelle Araújo chegou a movimentar mais de R$ 20 milhões em transações bancárias e o Mago das Unhas mais de R$ 1 milhão, em poucos meses de investigação.

“Nós já chegamos aos proprietários dessa plataforma, e um deles é sediado em São Paulo onde será intimado para ser ouvido”, declarou.

A autoridade policial também esclareceu que os presos ficarão à disposição da justiça e que a operação desta segunda-feira (18/12) foi a primeira fase para desvendar um grande esquema milionário.

“Esses influenciadores eram só uma porta de entrada de um esquema milionário que várias outras pessoas estão envolvidas”, disse.

Os demais seis suspeitos, que não foram encontrados, são considerados fugitivos pela PC.

Influenciadores presos no Pará movimentavam mais de R$ 20 milhões, diz PC; Seis seguem foragidos