O secretário de Cultura do Estado, Caio André, comentou à Rede Onda Digital que o Liceu de Artes Cláudio Santoro pode ser expandido para todos os municípios do Amazonas. Segundo ele, a continuidade da pasta precisa ser dada com mais expansões de iniciativas, garantindo mais adeptos e abrangendo mais cidades do interior.

“Vamos dar continuidade a isso, tentando ampliar isso de que forma? Levando a todos os municípios, levando onde se faz cultura, nos pontos de cultura de todo o estado, de todas as cidades, e é isso que nós queremos fazer, levar a cultura e através do Liceu, os nossos professores são capacitadíssimos para que nós consigamos fomentar ainda mais a cultura do nosso estado”, explicou o secretário.

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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) March 11, 2025

De acordo com o site da pasta, na aba sobre o histórico do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, a instituição oferece uma relação de cursos presenciais e virtuais, entre as cidades do Estado. Dos 62 municípios do Amazonas, o Liceu atende, até o momento, 20 cidades do interior, de ampla maioria virtual. Apenas Manaus, Parintins e Envira são de modalidade presencial. Veja a lista:

MUNICÍPIOS ATENDIDOS

Manaus
Parintins
Envira
Rio Preto da Eva (virtual)
Carauari (virtual)
Benjamin Constant (virtual)
Codajás (virtual)
Caapiranga (virtual)
Urucurituba (virtual)
Humaitá (virtual)
Apuí (virtual)
Maraã (virtual)
Borba (virtual)
Manicoré (virtual)
Iranduba (virtual)
Vila Amazônia (virtual)
Coari (virtual)
Lábrea (virtual)
Fonte Boa (virtual)
Itacoatiara (virtual)

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O Liceu oferece uma grade de 100 cursos, entre os quais, de música, dança, teatro, artes visuais e audiovisual. Dentre essas, várias apresentações ocorreram no palco do Teatro Amazonas.

Captação de recursos para Cultura

Para garantir mais fomento aos projetos e ações, Caio também revelou à Rede Onda Digital, que a pasta montará um núcleo de captação de recursos. A medida será vinculada a iniciativa privada e ao governo federal, de acordo com o secretário, para levar recursos para cultura, podendo atingir a um patamar nacional.

“Então nós precisamos buscar tanto na iniciativa privada, como também no governo federal, recursos para que nós possamos fazer os principais pontos de cultura. E claro, ampliar a nossa cultura amazonense com o resto do Brasil e do mundo. Sem dúvida, a gente quer levar a nossa cultura para os lugares expandindo as fronteiras, saindo do nosso estado, levando a nossa arte para o Brasil e para o mundo”, assegurou o secretário.

Experiência para gestão

O secretário também aproveitou para falar sobre como suas experiências anteriores podem influenciar positivamente o comando da pasta atual, priorizando que as conversas com a população são fundamentais para captar e gerar recursos.

“A minha experiência como gestor, inclusive na área do esporte, faz com que eu saiba que eu tenho que estar, que o governo precisa estar, onde a população está, onde se precisa, nos locais mais longínquos, mais periféricos, onde realmente se necessita dar mão do Estado. E é isso que nós temos em mente e que nós vamos fazer esse ano de 2025 com toda certeza”, pontuou.

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