Após convocação articulada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para o que chamam de “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder”, prevista para ser realizada hoje, dia 11, o Governo Federal começa a tomar medidas para conter eventual episódios de violência.

Em Brasília, o interventor federal Renato Capelli convocou reunião extraordinária para esta manhã, na sede da Secretaria Pública de Segurança, para debater um esquema especial de segurança na capital, que foi alvo de vandalismo e terrorismo no último domingo, 8. Já foi reforçada a segurança em torno do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e demais residências oficiais.

Leia mais:

Moraes determina prisão do ex-comandante da PM e de Anderson Torres

Invasão em Brasília é destaque na imprensa internacional

O ministro da Justiça Flávio Dino também afirmou que discutirá com a AGU (Advocacia-Geral da União), e esta já acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) contra “nova ameaça ao Estado democrático de Direito”. Em seu pedido ao STF, o Governo Federal pediu que as forças de segurança pública de todo o país tomem medidas preventivas contra possíveis invasões a prédios públicos ou bloqueios de vias durante a suposta manifestação.

Segundo a AGU, essa mobilização tem sido feita pelo Telegram. O governo enviou ao STF uma lista de cinco páginas com perfis no aplicativo de mensagens de indivíduos envolvidos nas manifestações, e pediu ao ministro Alexandre de Moraes que determine o bloqueio das contas.

O ministro da Casa Civil Rui Costa também disse que o Governo estuda mobilizar o Exército para proteger prédios públicos na Esplanada dos Ministérios durante o dia de hoje.

Governo entra em alerta após ameaça de nova manifestação para hoje, 11