Um print que tem circulado nos aplicativos de mensagens mostra uma suposta conversa envolvendo Gil Romero e Débora da Silva Alves. Nele o homem afirma que a esposa Ana Júlia Azevedo Ribeiro, saberia da gravidez da vítima, que foi morta de forma cruel no dia (29/7) e teve o bebê retirado de seu corpo e jogado no rio.

Na suposta troca de mensagens, Gil fala com Débora que Ana já sabia de tudo porque teria chegado aos ouvidos dela que o filho era dele. “As coisas não estão boas para o meu lado. É briga em cima de briga, porque Ana sabe que eu tenho outra pessoa”, diz ele

Versão de Ana Júlia

Em coletiva com a imprensa, realizada na última sexta-feira (11), Ana Júlia disse que sabia que Débora estava grávida, mas desconhecia que o próprio marido seria o pai ou que os dois eram amantes. Segundo ela, após o desaparecimento da jovem é que descobriu que estava sendo traída.

O irmão de Débora teria ido até o bar de Gil questioná-lo sobre a jovem, já que toda a família sabia que ela tinha ido ao encontro do homem e logo em seguida, desaparecido. O vigilante não estava no local e Ana disse que foi quando ela teve conhecimento do caso.

“Eu não sabia de nada, tinha acabado de chegar do trabalho. Eu perguntei o que estava acontecendo, ele disse que queria falar apenas com ele (Gil), mas falei: ‘Não, sou a mulher dele, preciso saber’”, disse Ana, contando ainda que sabia que o pai de Débora seria um tal de “Gil”, mas que não desconfiou do marido porque só o chamam de Romero, o segundo nome.

A Polícia Civil já havia informado que Ana Júlia havia mentido no primeiro depoimento e que inconsistências foram encontradas. No entanto, em coletiva realizada nesta quinta-feira (10), a PC informou que ela se apresentou com advogados e que não foram encontrados indícios diretos da participação no crime. Ela foi ouvida e liberada. Gil também nega a participação da esposa.

Posicionamento da defesa

Os advogados e Ana Júlia enviaram nota sobre este novo fato. Veja abaixo na íntegra:

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