Jackson Júnior Santos da Conceição, 26, conhecido como “Kiki”, que estava foragido por homicídio da Justiça do Pará, foi preso na tarde de quarta-feira (22/11), no bairro Diamantino, em Santarém, no Oeste do estado paraense. O homem também é investigado pelo mesmo crime no Amazonas.

Segundo apurou a Rede Onda Digital, a equipe do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), da Polícia Civil do Pará (PCPA), recebeu denúncia que Jackson Júnior estava nas mediações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), e cumpriu o mandado de prisão preventiva.

“Esse indivíduo cometeu crimes aqui em Santarém, Alenquer e no estado do Amazonas. Tivemos informações que ele estava aqui na cidade, empreendemos diligências e conseguimos capturá-lo hoje. Indivíduo de alta periculosidade, mas tirado de circulação”, explicou o delegado Silvio Birro, titular do NAI.

Jackson Júnior foi apresentado na 16ª Seccional de Polícia Civil. À imprensa, ele declarou arrependimento pelos crimes praticados e afirmou ser ex-faccionado. O suspeito ainda ressaltou que estava trabalhando como ajudante de pedreiro e frequentado cultos em uma igreja evangélica.

As investigações das Polícias Civil do Amazonas e do Pará apontam que Jackson Júnior é pistoleiro de uma facção criminosa e possui uma extensa ficha criminal, com três homicídios. O mandado da medida cautelar que consiste na privação da liberdade, foi expedido pela Vara Única de Alenquer.

Conforme a PCPA, Jackson Júnior assassinou a tiros Sebastião Silva dos Santos, em Alenquer. Já no ano de 2020, ele matou à facada um homem identificado como Márcio, vulgo “Catita”, e enterrou o corpo da vítima em cova rasa na ocupação Bela Vista do Juá, em Santarém.

O terceiro crime por homicídio atribuído a Jackson Júnior ocorreu no dia 3 de agosto deste ano, na rua Galileia, comunidade Nossa Senhora de Fátima 1, bairro Novo Aleixo, zona Norte da capital.

De acordo com a investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), ele executou com cerca de 14 tiros, juntamente com outros integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), o jovem João Vitor Martins, 20.

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Cinco dias depois, um vídeo do assassinato de João Vitor foi compartilhado nas redes sociais. Para a polícia, Jackson Júnior é de alta periculosidade.

Todos os assassinatos, segundo as investigações, foram motivados por acerto de contas pelo tráfico de drogas. Na manhã de quinta-feira (23), ele foi levado para o Complexo Penitenciário de Santarém, onde aguardará à decisão do Poder Judiciário.

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