As importações de soja do Brasil pela China aumentaram 13,9% em julho em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários nesta quarta-feira (20/8), enquanto os suprimentos dos Estados Unidos caíram 11,5%.

O maior comprador de soja do mundo importou 10,39 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil no mês passado, ou 89% do total das importações, em comparação com 9,12 milhões de toneladas no ano anterior, segundo dados da Administração Geral de Alfândega.

As chegadas dos EUA ficaram em 420.874 toneladas em julho, abaixo das 475.392 toneladas do ano anterior.

A China não fez pré-compra de soja da próxima safra dos EUA devido às tarifas altas, um atraso incomum que os comerciantes alertam que pode fazer com que os exportadores dos EUA percam bilhões em vendas. Ao mesmo tempo, compradores garantem cargas brasileiras para embarque durante a principal temporada de comercialização dos EUA.

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Em uma carta na terça-feira, os produtores de soja dos EUA pediram ao presidente Donald Trump que chegue a um acordo comercial com a China que garanta acordos significativos de compra de soja. A principal entidade de produtores de soja nos Estados Unidos, a ASA (American Soybean Association) enviou um pedido de socorro a Trump, motivo é a tarifa de retaliação de 20% que a China aplicou na soja do país, o que tornou a produção brasileira muito mais competitiva.

Tradicionalmente, a soja do Brasil abastece a China no primeiro semestre e a dos EUA, no segundo. A dinâmica mudou com a guerra comercial.

*Com informações de CNN Brasil e UOL.

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