Uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó, foi denunciada por desviar quase R$ 77 mil do fundo destinado à festa de formatura para apostas on-line. O evento, que deveria acontecer em 22 de fevereiro, foi cancelado devido à falta de recursos. A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o caso, que pode configurar apropriação indébita ou estelionato.

No dia 27 de janeiro, Cláudia Roberta Silva, presidente da comissão de formatura, enviou uma mensagem aos colegas contando sobre o uso do dinheiro em apostas, incluindo o popular “Jogo do Tigrinho”.

“Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line e comecei a usar o da formatura para tentar recuperar”, revelou ela.

Após o desabafo, Cláudia parou de responder os colegas e aparentemente deixou a cidade.

B.O. contra a estudante

Os alunos registraram um boletim de ocorrência em 6 de fevereiro, informando que, ao longo de três anos, contribuíram com R$ 78.992,00 para a formatura. Esse valor foi dividido entre o pagamento da empresa contratada e o montante que deveria ser pago em dezembro de 2024.

Estudantes compartilhou pedido de vakinha virtual para realização da formatura. (Foto: reprodução)

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A Polícia Civil afirmou que investiga o paradeiro do dinheiro e que ouvirá as vítimas, testemunhas e a suspeita nos próximos dias. A defesa de Cláudia, através do advogado Joel Sustakovski, afirmou que sua cliente pretende ressarcir os colegas e está tomando medidas judiciais para tentar recuperar os valores perdidos. Ele também ressaltou que a estudante utilizou recursos próprios em suas apostas, além do dinheiro da formatura.

Estudante de Direito é denunciada por gastar R$ 77 mil de formatura em ‘Jogo do Tigrinho’