A Polícia Militar do Paraná realizou na noite de terça-feira (3) uma prisão em flagrante por tráfico de drogas em Curitiba. Foram apreendidos com o suspeito 46 pedras de substância análoga ao crack e 39 pinos de substância análoga à cocaína, além de um item inusitado: uma nota de R$ 420, em cor verde e com folhas de maconha e um bicho-preguiça estampados.

O valor é uma referência ao consumo da maconha: O número 420 é alusão a um hábito que teria começado na Califórnia, nos Estados Unidos, quando usuários da droga adotavam o horário de 16h20 para começar a fumar a erva.

Outros casos de notas semelhantes têm aparecido nos últimos anos: Em 2021, um idoso de Minas Gerais foi vítima de um golpe ao receber do empregado de seu vizinho uma nota com a mesma cifra e características para quitar uma dívida de R$ 100. O idoso ainda devolveu os R$ 320 de troco. Poucos dias depois, o homem que enganou o idoso foi preso.

No final de 2023, policiais militares encontraram uma nota de 420 numa apreensão no setor Jardim Paraíso em Palmas, capital do Tocantins: Dois suspeitos foram autuados por tráfico de drogas na ocasião.

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As notas atualmente em circulação podem ser encontradas com valores de R$ 200, R$ 100, R$ 50, R$ 20, R$ 10, R$ 5, R$ 2 e — apesar de não serem mais impressas — R$ 1.

No caso das cédulas mais novas, as da segunda família do real, cuja impressão começou em 2010, você deve ficar atento:

à marca-d’água: ao segurar a nota contra a luz, mostra o animal ao qual a nota se refere à esquerda do rosto da Efígide da República;
ao número escondido: com a nota na posição horizontal e na altura dos olhos, pode-se ver o valor da moeda escondido à direita do rosto;
à faixa holográfica prateada, presente do lado esquerdo das notas de R$ 50 e R$ 100;
ao número que muda de cor, presente nas notas de R$ 10, R$ 20 e R$ 200;
para sentir as barras de alto-relevo no canto inferior direito da cédula.

Além disso, as notas da segunda família do real tem um “quebra-cabeça” (abaixo de onde está escrito República Federativa do Brasil) e um fio de segurança (sobre o rosto da República) que revelam o valor da cédula ao colocá-la contra a luz. Elas também têm elementos fluorescentes que se revelam sob luz ultravioleta.

Já nas notas da primeira família, lançadas em 1994, o BC orienta a verificar:

a marca d’água;
a imagem latente, que revela as letras “BC” ao se deitar a nota;
o registro coincidente, elemento que mostra o brasão de armas completo ao se colocar a nota contra a luz;
o alto-relevo sobre valores, o rosto e o animal;
a faixa holográfica, presente nas notas de R$ 20.

O BC também orienta, caso a pessoa se depare com uma nota suspeita, a não aceitá-la.

Com informações de CNN Brasil.

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