Graziela Gonçalves, a viúva de Alexandre Magno Abrão, o ‘Chorão’, entrou na Justiça contra Alexandre Lima Abrão, filho do cantor, para que ele preste contas dos negócios que envolvem a banda ‘Charlie Brown Jr’. De acordo com a defesa de Graziela, o filho do cantor firmou “dezenas de contratos” sem que ela recebesse qualquer quantia. A informação é do G1.

Durante o acordo pelo inventário de Chorão, a Justiça determinou que Graziela, sua ex-esposa de quase 20 anos, teria direito a 45% dos direitos de imagens e produtos, incluindo marcas, relacionados ao cantor e à banda. Por sua vez, Alexandre Lima Abrão ficou com os 55% restantes desses direitos.

Este processo de cobrança pela prestação de contas dos negócios corre na Justiça em paralelo a outra ação, na qual Graziela alega que Alexandre registrou a marca ‘Charlie Brown Jr’ sozinho no Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

De acordo com os advogados de Graziela, Maurício Guimarães Cury e Rafael Barros Almeida, do escritório Cury e Moure Simão Advogados, a mulher ainda não recebeu as receitas dos contratos firmados por Alexandre com diversas empresas.

“Pelo que já tivemos conhecimento, dezenas de contratos foram realizados pelo Sr. Alexandre com diversas empresas sem que a Sra. Graziela recebesse qualquer quantia”, explicou Maurício Guimarães Cury.

Desde 2022, a ação ocorre na Justiça. Conforme apresentado pela defesa de Graziela à Justiça, Alexandre fechou aproximadamente 20 contratos com empresas sem prestar contas a ela.

Em outubro de 2022, o juiz Felipe Poyares Miranda, da 16ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo, determinou que Alexandre prestasse contas desses negócios à Graziela. O filho do cantor não recorreu à decisão.

Após essa decisão, a Justiça designou uma perita para conduzir o laudo pericial contábil. A missão, é examinar minuciosamente todos os pagamentos recebidos por Alexandre nos contratos firmados com empresas, sem a participação de Graziela.

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Disputa Judicial

Na última semana, Graziela e Alexandre Lima Abrão entraram em uma disputa judicial pela marca ‘Charlie Brown Jr.’.

De acordo com Graziela, Alexandre ignorou os direitos dela como herdeira ao registrar sozinho a marca da banda no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). À Justiça, ele disse que ela agiu de “má fé”.

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