O Secretário de Segurança do Amazonas, Coronel Vinícius, comentou sobre os pontos que impedem que os agentes policias do Estado não serem equipados com as câmeras corporais portáteis.

De acordo com o secretário, não existe resistência em aderir a medida, mas o peso maior seria o “orçamento” e destacou ainda outras prioridades em investimentos nos recursos públicos para a Segurança do Amazonas.

“Não existe resistência nenhuma. A questão muito maior é o seguinte, é que nós temos que mensurar, como a gente faz na nossa casa, o nosso orçamento. Então, para você ter ideia, o custo de uma câmera dessa, se fosse uma câmera que nós comprássemos e ela não tivesse custo de recorrência, ok, mas é uma câmera que custa em torno de 900 reais por mês. Então, você imagina, eu equipar 8 mil homens com uma câmera de 900 reais por mês, quando, na verdade, nós temos outras prioridades de entregas para a sociedade”, disse o secretário em entrevista com a Rede Tiradentes.

Ainda de acordo com Coronel Vinícius, a câmera corporal seria muito eficaz caso o Amazonas abrangesse um efetivo de policiais militares e policiais civis que tivessem uma alta taxa de letalidade, uma alta taxa de crimes cometidos contra a sociedade. “Algo fora da realidade”, segundo ele.

“Não é a nossa realidade. Essa é a realidade de outros estados, aqui não. Então, nós temos prioridades aqui como trazer tecnologias e que funcionam para o cidadão, como paredão, como projetos que serão implementados esse ano ainda pelo governador Wilson Lima, de reconhecimento facial, como projetos de avanços nas entregas da Polícia Civil, de melhores atendimentos, vai vir muita coisa boa esse ano. Então nós optamos de gastar o dinheiro por esse processo”, explicou o secretário.

Por fim, o secretário afirma que é preciso ainda avaliar como os recursos são destinados para a injetar na Segurança Publica do Estado e trazer resultados para a população.

“Então as coisas são desta forma, nós temos que ter responsabilidade com o recurso público buscando sempre atender o cidadão. No dia que nós conseguirmos ampliar o atendimento de maneira mais eficiente, que nós estamos fazendo isso para o povo, trazendo, por exemplo, como nós trouxemos ano passado, o recupera fone, que é uma ferramenta tecnológica e que tem dado resultado, aí sim, então a tecnologia tem que ser usada objetivamente em favor do povo”, destacou.

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Câmera corporais

Policiais militares do Estado de São Paulo começaram a testar as novas câmeras corporais portáteis. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado, a Polícia Militar deu início à Operação Assistida para analisar o desempenho dos equipamentos da Motorola.

Foram disponibilizadas 120 câmeras para o 1º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), na região de São José dos Campos, município do interior paulista que ainda não tinha o equipamento.

A fase de testes vai ocorrer até o dia 21 de março deste ano. “O objetivo da operação é testar, em ambiente real, a verificação da robustez do equipamento e do sistema de gestão de evidências”, disse a SSP.

Coronel Vinícius nega uso de câmera corporal em policiais do AM: “Outras prioridades em tecnologia”