Segundo relatório da Defesa Civil do estado divulgado ontem, o Amazonas tem seis municípios em situação de emergência por conta da cheia deste ano. As cidades são Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati e Eirunepé, na calha do Rio Juruá, e Boca do Acre, na calha do Purus.
12 municípios estão em situação de atenção:
- Calha do Madeira: Humaitá e Manicoré
- Calha do Alto Solimões: Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá.
- Calha do Médio Solimões: Fonte Boa
- Calha do Baixo Solimões: Manacapuru, Careiro da Várzea
- Calha do Médio Amazonas: Itacoatiara, Parintins
- Calha do Rio Negro: Manaus
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Paralelamente, o nível do Rio Negro atinge recorde no AM: o rio alcançou 27,16 m hoje. A maior enchente dos últimos 119 anos foi a de 2021, que chegou a 30,02 m no porto de Manaus. É possível que, com o volume de chuvas registrado na capital nas últimas semanas, a cheia alcance a marca histórica: fica-se a dúvida se vai superá-la. Ainda não há registro de alegações na área urbana da cidade.
O CPRM (Serviço Geológico do Brasil) afirmou que Manaus, Manacapuru e Itacoatiara estão em atenção para aumento das cheias.
Em virtude das cheias, esteve hoje na Rádio e TV Onda Digital o tenente Charles Barroso, chefe de monitoramento da Defesa Civil. Ele falou a respeito das ações da Defesa Civil do Estado:
“Recebemos previsões de centros nacionais. Esses municípios já estão ciente do monitoramento metereológico, quanto do nível do rio. Todos os dias a gente colhe essas informações. Eles já estão se preparando para o enfrentamento com a evolução gradual dos rios que pode ocorrer nos próximos 15, 20 dias. Desde janeiro estávamos nos preparando, orientando procedimentos, fazendo cadastro de família. Com o desastre, estamos consolidando nossas ações”.