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“É tão ridículo que seria burrice”, dispara Carla Zambelli sobre condenação no STF

Zambelli poderá perder o mandato parlamentar e ficará inelegível

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se pronunciou nesta quinta-feira (15/5) após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. No centro do escândalo envolvendo o hacker Walter Delgatti, Zambelli alegou inocência e classificou como absurda a ideia de ter participado da invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Não iria brincar de invadir o CNJ ou de mandar prender o ministro Alexandre de Moraes, ainda mais com um mandado falso assinado por ele. É tão ridículo que seria burrice. Não colocaria meu mandato em risco por uma brincadeira sem graça”, afirmou a parlamentar em coletiva de imprensa.

Apesar da condenação unânime dos cinco ministros da Primeira Turma do STF — Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux — a decisão ainda cabe recurso. A pena só será aplicada após o trânsito em julgado. Se confirmada, Zambelli poderá perder o mandato parlamentar e ficará inelegível, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou a deputada de ter instigado e coordenado os ataques cibernéticos ao sistema do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e estimular atos antidemocráticos. Um dos documentos inseridos de forma fraudulenta nos sistemas do Judiciário seria um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes, uma tentativa de criar instabilidade institucional.


Leia mais

STF nega pedido de suspensão da ação contra Carla Zambelli e hacker que invadiu sistema do CNJ

Supremo condena Carla Zambelli a 10 anos de prisão em decisão unânime


Durante o julgamento, Moraes classificou as ações como uma “afronta direta à dignidade da Justiça” e afirmou que a parlamentar foi “mandante” dos crimes cometidos. A atuação, segundo o ministro, causou “danos relevantes e duradouros à credibilidade das instituições”.

Além da prisão em regime fechado, Zambelli e Delgatti foram condenados a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.

No pronunciamento, Zambelli criticou a confiabilidade dos depoimentos de Delgatti, que já cumpre prisão preventiva. “Ele mudou de versão várias vezes e a própria Polícia Federal o descreve como mitômano [pessoa com compulsão por mentir]”, afirmou. Ela também insinuou que o hacker agiu por vaidade e negou saber os motivos que o teriam levado a envolvê-la no caso.

Por fim, Zambelli afirmou que irá cumprir eventual mandado de prisão, mas relatou problemas de saúde. “Tenho laudos médicos que mostram que não sobreviveria à prisão. Sofro de depressão e tomo diversos medicamentos”, declarou.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se pronunciou nesta quinta-feira (15/5) após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. No centro do escândalo envolvendo o hacker Walter Delgatti, Zambelli alegou inocência e classificou como absurda a ideia de ter participado da invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Não iria brincar de invadir o CNJ ou de mandar prender o ministro Alexandre de Moraes, ainda mais com um mandado falso assinado por ele. É tão ridículo que seria burrice. Não colocaria meu mandato em risco por uma brincadeira sem graça”, afirmou a parlamentar em coletiva de imprensa.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou a deputada de ter instigado e coordenado os ataques cibernéticos ao sistema do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e estimular atos antidemocráticos. Um dos documentos inseridos de forma fraudulenta nos sistemas do Judiciário seria um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes, uma tentativa de criar instabilidade institucional.


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