O presidente Lula (PT) participou nesta terça (23/04) de um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto e comentou diversos temas em seu pronunciamento. Ele negou que haja crise entre seu governo e o Congresso, e voltou a afirmar que previsões pessimistas para a economia brasileira neste ano não vão se concretizar.
Lula também comentou sobre o ato da direita realizado no domingo (21/04) em Copacabana, no RJ, que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e disse que não deu atenção ao evento. Ele afirmou:
“Alguém vai me perguntar, já vou responder logo, ‘Presidente, o quê que o senhor acha do ato em Copacabana?’. Eu não vi o ato, porque estava fotografando o Minha Casa, Minha Vida dos joões-de-barro. Eu descobri, no Palácio do Alvorada, 4 casas de joões-de-barro no alumínio, e descobri mais 3 numa árvore e resolvi fazer um filme para postar na internet. Por isso que não vi. Não me preocupa os atos dos fascistas, não. O que me importa é o seguinte, eu vou fazer esse país dar certo”.
Veja abaixo:
📌Lula diz que "não se preocupa com atos de fascistas", ao comentar manifestação de Bolsonaro pic.twitter.com/M9SHBFAKcf
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 23, 2024
Lula se refere ao vídeo que a primeira-dama Janja postou no domingo, no qual o presidente mostrou os ninhos dos pássaros e aproveitou para dizer que seu governo já construiu mais de 7,5 milhões de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida.
O ato de direita no RJ contou com discursos de Bolsonaro e de apoiadores como o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Além disso, ao comentar a relação com o Congresso, Lula disse:
“Eu sinceramente não acho que a gente tenha problema no Congresso. A gente tem as situações que são as coisas normais da política.
Qual é a briga com o Congresso? É o normal da divergência da política, num Congresso Nacional que tem vários partidos políticos, que tem programas diferentes. A coisa mais normal é que, quando você dê entrada com um projeto de lei ou uma medida provisória, tenha gente que queira incluir ou tirar alguma coisa”.
Com informações de Metrópoles.