Hoje, dia 13, ocorreu na Câmara Municipal de Manaus (CMM) a última sessão no plenário do primeiro semestre de 2022. A casa entrará em recesso parlamentar de duas semanas, abrindo espaço para que vereadores possam executar atividades de gabinete e trabalhar no período, desenvolver atividades de campanha para quem for concorrer a deputado estadual no pleito deste ano, ou simplesmente tirar férias.
A Onda Digital conversou com dois vereadores, um governista e um de oposição, sobre a questão do recesso parlamentar.
Leia mais:
CMM aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias de R$ 8 bi para 2023
Vereadores retomam críticas à cobrança da taxa de esgoto em Manaus
Primeiro, o vereador Diego Afonso (União Brasil) aproveitou para fazer um balanço das atividades do primeiro semestre. “40% das nossas emendas foram executadas pela Prefeitura”, disse Afonso. “Vamos ter recesso das sessões ordinárias, mas vamos intensificar as nossas ações dentro das zonais. No recesso o trabalho vai dobrar”.
Veja fala do vereador Diego Afonso:
Já o vereador de oposição Rodrigo Guedes (Republicanos) falou sobre como considera o recesso parlamentar do meio de ano como uma “regalia” que faz com que os políticos sejam malvistos pela população. “A Câmara deveria ser menos governista e mais independente. A gente deveria acabar com tudo que a população enxerga como privilégios, mordomias e regalias”, disse Guedes.
O vereador comentou sobre sua tentativa de ingressar com Projeto de Lei na casa para acabar com o recesso do meio de ano em 2021, mas que acabou morrendo na tramitação. Guedes também propôs uma reflexão: “Se o cidadão não pode escolher entre se vai trabalhar ou se vai descansar, isso é justo? Todos os privilégios têm que ser extintos da vida pública”.
Veja fala do vereador Rodrigo Guedes abaixo: