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VÍDEO: Vereadores da CMM usam “tom diplomático” ao falarem sobre o retorno do Cotão de R$ 33 mil

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Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) ouvidos pela reportagem da Rede Onda Digital, nesta segunda-feira (11/03), foram diplomáticos ao falarem sobre o retorno da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o “Cotão”, autorizado pela justiça de R$ 18 para R$ 33 mil.

O retorno dos trabalhos após a Justiça retomar o aumento de 83% do Cotão, na última quinta-feira (07/03), foi embalado por respostas sutis, falas preparadas e tom diplomático. Uma delas foi do vereador Sassá da Construção Civil (PT), o petista não se esquivou da pergunta, mas deixou a responsabilidade nas mãos da justiça.

“Eu vou do lado da justiça. No passado a justiça julgou que o cotão tinha que ser pela metade e eu respeitei a justiça. A mesma justiça julgou agora que o nosso cotão é certo, porque tem que cumprir a lei, e vou cumprir o que a justiça falou. Eu sou uma pessoa correta. Não sou contra a lei, mas vou cumprir o que a lei fala”, anunciou Sassá.


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Já o vereador Carpê (Republicanos) comentou não ser contra o cotão, e sim o aumento da verba de 83%.

“A Ceap é uma verba legal que qualquer parlamentar possui, seja senador, deputado federal, estadual… o vereador dentro deste cenário é o que menos possui essa verba. Eu votei contra e me posicionei contra o aumento. Mesmo às vezes ultrapassando o valor antigo, que é R$18 mil reais, eu sou um dos vereadores mais econômicos. Eu não sou contra o cotão. Sou contra o aumento do cotão”, disse Carpê.

Em tom diplomático, o presidente da CMM, vereador Caio André (Podemos), que é advogado, falou embasado no que foi determinado pela justiça.

“Na verdade, a Ceap já havia sido objeto de ação judicial. Ela já tinha sido vencida por uma determinação da juíza Etelvina Lobo, no final de 2023. Ela suspendeu o pagamento, mas não suspendeu os efeitos. E agora, em sentença final, ela percebeu que não havia nenhum erro e o processo foi extinto. Não houve nenhum aumento em relação ao cotão. Está o mesmo valor do que foi votado no final de 2021”, declarou o presidente.

Na época, em 2021, a Câmara aprovou PL em caráter de urgência e obteve 37 votos favoráveis e 3 contrários.

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