O vereador Sassá (PT) em entrevista à Rede Onda Digital, nesta quarta-feira (14/08), denunciou o uso irregular dos medidores do Sistema de Medição Centralizada (SMC) pela Amazonas Energia após a Justiça Federal suspender novamente a instalação dos equipamentos em Manaus.
“Saiu uma lei que proíbe a instalação de novos medidores. Por isso, estou entrando na Justiça, junto com alguns vereadores, para que possamos remover os medidores que já foram instalados. Se a Justiça determinou a proibição da instalação, por que os medidores continuam funcionando na cidade de Manaus? Se fosse algo correto e garantido, a Justiça não teria concedido a liminar para impedir a instalação dos medidores”, afirmou o vereador.
Sassá acusou a concessionária de “coagir a população” com o uso irregular dos medidores e afirmou que o “sistema não presta”.
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Câmara Municipal deve recorrer da medida que garante instalação de medidores aéreos no AM
“Com certeza, ela está usando os medidores, que a liminar deu que não era para instalar os medidores, mas ela está usando. Então, ela está fazendo todo esse tipo de trabalho,
para ainda coagir a população de Manaus. Mas, enquanto eu estiver aqui, eu vou lutar junto com os trabalhadores da Amazonas Energia”, disse ele.
“Os trabalhadores da Amazonas Energia não têm culpa dos medidores. O culpado é a empresa que instalou um sistema que não presta, um sistema que está enganando todo mundo, e eu vou entrar na Justiça já para pedir a retirada dos medidores onde foi instalado”, declarou o vereador.
Além disso, Sassá também afirmou que recebeu denúncias de que os trabalhadores da concessionária estariam sofrendo humilhações e ameaças de demissões por justa causa. Ele fez um apelo para o Ministério Público do Trabalho (MPT-AM) investigar o caso. “A denúncia foi dos trabalhadores em geral, porque eles estão sendo humilhados, sofrendo danos morais (…) os trabalhadores são demitidos por justa causa se ele for cobrar o seu direito. Isso aí é uma coisa grave”, afirmou.
Sobre as declarações do vereador Sassá, a Amazonas Energia informou que vai “verificar a veracidade desse assunto”.
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