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Vereador é criticado após pedir “um minuto de silêncio” em homenagem a guarda municipal suspeito de feminicídio na Bahia

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O vereador da Câmara Municipal de Feira de Santana (BA), José Carneiro (MDB), provocou polêmica ao pedir, em sessão da Câmara Municipal, um minuto de silêncio em homenagem ao guarda municipal, Mackeybe Oliveira da Silva, inspetor da Guarda Municipal de Araci, suspeito de matar a esposa e depois cometer suicídio. O pedido foi negado pela Câmara e repudiado por colegas parlamentares

Segundo José Carneiro, o suspeito era “uma pessoa de bem, querida na cidade e que teria matado Geisa de Assunção Santiago em um momento de fraqueza”.

“Eu queria pedir a vossa excelência, que no final desta sessão, a gente possa fazer um minuto de silêncio em homenagem ao cidadão Mackeybe, que infelizmente cometeu um crime, mas era uma pessoa querida nessa cidade. Todo ser humano tem momentos de fraqueza e eu tenho certeza que com Mackeybe foi um momento de fraqueza”, disse o vereador.


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O pedido foi rebatido pelo também vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que repudiou o pedido e disse que se tivesse que ter “um minuto de silêncio” na Câmara, deveria ser em homenagem à vítima que foi assassinada.

“Não acredito que é cabível, especialmente no mês de março, marcado pelo Dia Internacional das Lutas das Mulheres, a Câmara Municipal conceder um minuto de silêncio em relação a isso. Se houver um minuto de silêncio, deve ser em homenagem a Geisa de Assunção Santiago, de 42 anos, barbaramente assassinada”, rebateu.


Após a repercussão negativa na cidade, o vereador José Carneiro se retratou nas redes sociais.

“Todo ser humano é capaz de erros e acertos e hoje, ao chegar na Câmara Municipal, fui bastante infeliz quando quis prestar homenagear um cidadão que tirou a vida da sua esposa e depois tirou a própria vida”, afirmou.

Em caso de violência, denuncie.

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

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