O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, estipulou uma meta ousada aos diretórios regionais para as próximas eleições. A legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro quer eleger ao menos 1.500 prefeitos. É o que tem dito o presidente da sigla em reuniões e discursos.
“Vamos bater recorde nas eleições de 2024. Somos a legenda que mais cresce no Brasil, e com a força dos nossos parlamentares e de Bolsonaro, iremos fazer mais de 1.500 prefeitos nas próximas eleições”, anunciou no perfil que mantém no X (antigo Twitter).
Segundo a CNN Brasil, para chegar a esse número, o PL terá que multiplicar em quatro vezes a quantidade de prefeituras conquistadas. No último pleito municipal, em 2020, o partido abarcou 349 municípios, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O PL foi a sexta legenda num ranking, que tradicionalmente é liderado pelo MDB por conta do perfil municipalista e forte ascensão, sobretudo, no interior do país. O partido conquistou 797 prefeituras.
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O PP ficou em segundo lugar, com 701 prefeitos eleitos. Seguido pelo PSD, com 662; pelo PSDB, com 531; e o DEM (hoje incorporado ao União Brasil), com 475.
O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aparece em 11º lugar na lista. Sem muita tradição em prefeituras do interior, o partido tem registrado queda no número de prefeitos eleitos pela legenda desde os escândalos do Mensalão e da Lava Jato.
Para se ter uma ideia, o PT tinha 558 prefeituras em 2008. Hoje comanda 183. Responsável pela articulação política do partido para as eleições de 2024, o senador Humberto Costa aposta numa melhoria desse quadro. “Principalmente nas capitais”, diz o petista. No entanto, algumas alianças regionais podem atrapalhar esses planos.
Em São Paulo, por exemplo, está praticamente certo que a legenda vai apoiar o deputado Guilherme Boulos (PSOL). Em troca, deve ficar com o posto de vice na chapa.
*com informações da CNN Brasil