O ministro Benedito Gonçalves do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, nesta terça-feira (18), a abertura de uma investigação sobre um suposto esquema de fake news nas redes sociais, envolvendo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e perfis de apoiadores da família Bolsonaro.
Na decisão, Gonçalves deu prazo de três dias para que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral. Na lista de pessoas a serem investigadas também está o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. Os citados terão cinco dias para apresentar defesa.
O ministro determinou também que as redes sociais identifiquem quem são os donos de 28 perfis suspeitos de disseminarem desinformação sobre o processo eleitoral.
O TSE foi acionado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alega haver um esquema coordenado de compartilhamento de informações falsas.
O magistrado determinou ainda que as plataformas digitais suspendam o repasse de recursos pelo acesso para quatro canais de apoio a Bolsonaro até o dia 31 de outubro, após a eleição.