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STF começa a julgar os integrantes do “núcleo 2” acusados de tentativa de golpe de Estado

Foco da análise dos ministros será decidir se aceitam ou não a denúncia contra seis investigados

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta terça-feira (22/04), o julgamento do chamado “núcleo 2” da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

A Primeira Turma do STF será a responsável por analisar o caso, e o cronograma inclui três sessões: duas na terça-feira (manhã e tarde) e, se necessário, uma terceira na manhã de quarta-feira (23).

O foco da análise dos ministros será decidir se aceitam ou não a denúncia contra seis investigados que, de acordo com a PGR, teriam atuado para sustentar de forma ilegítima a permanência de Bolsonaro no poder após as eleições presidenciais.

Caso a maioria da turma entenda que a acusação reúne provas suficientes, os denunciados se tornarão réus em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal.

Fachada do STF
Fachada do STF (Foto: Gustavo Moreno)

Quem são os integrantes do núcleo 2?

Os acusados do “núcleo 2” são figuras que ocuparam cargos estratégicos durante o governo Bolsonaro, muitos deles ligados diretamente aos órgãos de segurança pública ou ao Palácio do Planalto.

São eles:

  • Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
  • Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;
  • Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.

Segundo a denúncia da PGR, os envolvidos teriam praticado crimes graves contra o Estado Democrático de Direito, incluindo tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do regime democrático, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e participação em organização criminosa armada.


Saiba mais:


As ações atribuídas aos denunciados teriam como objetivo impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recorrendo a estratégias de desinformação, articulação institucional e uso indevido das estruturas do Estado.

No fim de março deste ano, a mesma Primeira Turma do STF já havia aceitado, por unanimidade, a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados, incluindo ex-ministros de seu governo, no chamado “núcleo político” da tentativa de golpe.

A Primeira Turma do STF

A Primeira Turma do Supremo é composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente da turma), Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Todos participarão da análise das denúncias contra os seis acusados do “núcleo 2”. O julgamento é mais um passo importante no avanço das investigações que visam responsabilizar os envolvidos nas ações antidemocráticas que culminaram nos atos antidemocráticos de 2022.

Imagens do 8 de janeiro
Imagens do 8 de janeiro (Foto: Marcelo Camargo/AB)
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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta terça-feira (22/04), o julgamento do chamado “núcleo 2” da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

A Primeira Turma do STF será a responsável por analisar o caso, e o cronograma inclui três sessões: duas na terça-feira (manhã e tarde) e, se necessário, uma terceira na manhã de quarta-feira (23).

O foco da análise dos ministros será decidir se aceitam ou não a denúncia contra seis investigados que, de acordo com a PGR, teriam atuado para sustentar de forma ilegítima a permanência de Bolsonaro no poder após as eleições presidenciais.

Caso a maioria da turma entenda que a acusação reúne provas suficientes, os denunciados se tornarão réus em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal.

Fachada do STF
Fachada do STF (Foto: Gustavo Moreno)

Quem são os integrantes do núcleo 2?

Os acusados do “núcleo 2” são figuras que ocuparam cargos estratégicos durante o governo Bolsonaro, muitos deles ligados diretamente aos órgãos de segurança pública ou ao Palácio do Planalto.

São eles:

  • Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
  • Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;
  • Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.

Segundo a denúncia da PGR, os envolvidos teriam praticado crimes graves contra o Estado Democrático de Direito, incluindo tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do regime democrático, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e participação em organização criminosa armada.


Saiba mais:


As ações atribuídas aos denunciados teriam como objetivo impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recorrendo a estratégias de desinformação, articulação institucional e uso indevido das estruturas do Estado.

No fim de março deste ano, a mesma Primeira Turma do STF já havia aceitado, por unanimidade, a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados, incluindo ex-ministros de seu governo, no chamado “núcleo político” da tentativa de golpe.

A Primeira Turma do STF

A Primeira Turma do Supremo é composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente da turma), Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Todos participarão da análise das denúncias contra os seis acusados do “núcleo 2”. O julgamento é mais um passo importante no avanço das investigações que visam responsabilizar os envolvidos nas ações antidemocráticas que culminaram nos atos antidemocráticos de 2022.

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Imagens do 8 de janeiro (Foto: Marcelo Camargo/AB)
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