Servidores públicos federais realizam hoje, dia 18, em Brasília, dois atos públicos de paralisação de suas atividades: O primeiro esta manhã, em frente à sede do Banco Central, e o segundo à tarde, diante do ministério da Economia. Cada ato marcará paralisação das atividades dos servidores por 2 horas. Eles ameaçam repetir essa paralisação nos dias 25 e 26 de janeiro e entrar em greve geral na segunda quinzena de fevereiro caso suas reinvindicações de reajuste salarial não sejam atendidas.
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Ao todo, no ato estão previstas participações de servidores de 19 categorias do funcionalismo federal. Segundo o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado), a principal pauta é o reajuste salarial para todas as categorias. Muitas não experimentariam reajuste desde 2017.
A movimentação das categorias teve início quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou reajuste para os policiais federais no final do ano passado. Desde o começo dessa movimentação, mais de 600 auditores da Receita Federal, por exemplo, entregaram seus cargos de chefia. No último dia 13, reunião do Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) com o ministro da Economia Paulo Guedes foi considerada “frustrante” pelos representantes do sindicato.
Espera-se também que pelo menos metade dos servidores do Banco Central também cruzem os braços hoje.
Recentemente, o presidente Bolsonaro deu a entender que o reajuste para policiais talvez não saia. A equipe econômica de Guedes é contra qualquer aumento, pelo impacto nas contas públicas e pela pressão que as demais categorias já exercem sobre o governo federal.
Via UOL.