O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante um jantar com empresários na segunda-feira (10/03). Em declaração polêmica, Marinho afirmou que Lula “está velho, decrépito e senil” e que sua gestão não tem um projeto de país, mas sim um plano de perpetuação no poder.
As falas do senador ocorreram em um encontro promovido pelo grupo Esfera Brasil e foram divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo Marinho, a administração petista estaria “quebrando o país”.
“E vale tudo para isso, inclusive quebrar o país. A visão que o Lula tem do Brasil é uma coisa que eu repugno. A forma como ele encara a nossa economia está na contramão do que eu acho que é razoável”, declarou.

O senador também abordou as eleições presidenciais de 2026, destacando que a direita tem “várias alternativas”, enquanto a esquerda conta apenas com Lula como candidato. Marinho garantiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo inelegível, irá registrar sua candidatura.
“Enquanto a direita tem um bocado de alternativas [para as eleições de 2026], a esquerda só tem um candidato, que está velho, decrépito e senil”, disse ele.
“Nós temos três planos: Jair, Messias e Bolsonaro. Na hora em que for pedido o registro da candidatura do presidente Bolsonaro, eu não acredito que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vá negar. Não acredito na inelegibilidade. É uma forçação de barra gigantesca”, completou Marinho.
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Rogério Marinho chama Lula de cacto do Ceará
Durante o evento, Rogério Marinho classificou Bolsonaro como um “fenômeno sociológico” e fez uma crítica indireta a Lula, comparando-o a um “cacto do Ceará”, que, segundo ele, “não deixa nada crescer ao redor”.

Marinho também atacou os ministros Carlos Lupi (Previdência) e Luiz Marinho (Trabalho).
“Nos acusam de terraplanistas, mas eu acho que terraplanista é o ministro da Previdência, que disse que não há déficit previdenciário, e o ministro do Trabalho, que afirma que é necessário colocar todo mundo de aplicativo em um sindicato”, criticou Rogério Marinho.
*Com informações de Folha de S. Paulo e Poder 360