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Preso do 8/1 que morreu contou em depoimento ter tido desmaios; deputados bolsonaristas reagem

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Em 31 de julho, Cleriston Pereira da Cunha, o homem preso pelos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília que morreu na segunda, 20, na Penitenciária da Papuda, prestou seu último depoimento às autoridades. Nele, Cleriston falou sobre seus problemas de saúde.

No depoimento, Cleriston contou que tinha vasculite aguda que o fazia desmaiar e ter falta de ar no presídio. Ele falou que começou a passar mal depois que foi detido pelos policiais no Congresso Nacional em 8 de janeiro.

Segundo seu relato, ele sofreu um desmaio e acabou urinando nas roupas. Ele contou que chegou a ser encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Federal e só recebeu os seus remédios para vasculite na manhã do dia seguinte, pelas mãos da esposa.


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Enquanto estava detido, Cleriston era acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da penitenciária. A defesa do acusado apresentou pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a soltura de Cleriston, em agosto deste ano. Como base para o pedido, foi apresentado um laudo médico indicando que ele possuía uma condição cardíaca e que corria risco de morte caso permanecesse preso. Ele sofreu um mal súbito enquanto tomava banho de sol na penitenciária. Outros detentos e socorristas tentaram reanimá-lo, mas não tiveram sucesso.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal abriu investigação sobre a morte de Cleriston.

A reação dos bolsonaristas

A oposição a Lula já se movimenta para questionar o governo e o STF (Supremo Tribunal Federal) após o incidente. Parlamentares já enviaram ofício ao ministro do STF Alexandre de Moraes questionando a permanência de bolsonaristas presos preventivamente na Papuda.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou em 1º de setembro de forma favorável ao pedido de liberdade provisória do preso, mediante cumprimento de medidas cautelares. Porém, até o falecimento de Cleriston, o ministro Moraes ainda não havia emitido decisão sobre o pedido de liberdade.

O ofício desta terça-feira, 21, encaminhado a Moraes, foi assinado por 66 parlamentares – 58 deputados federais e oito senadores. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) disse que Cleriston perdeu a vida por causa da “inércia do Judiciário” e afirmou que a demora do Supremo em conceder a liberdade ao preso pode configurar um crime de responsabilidade.

Outra reação veio do deputado federal, e ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles: Ele postou no X, ex-Twitter, vídeo do depoimento do general Gustavo Henrique Dutra à CPI dos Atos Golpistas este ano. Salles culpou o general pela morte de Cleriston, chamando-o de “general de m****” e “filho da p***”. Veja abaixo:

Com informações de UOL e Metrópoles.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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