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MPF pede arquivamento de projeto de lei que busca proibir casamento homoafetivo

PL está sob análise de comissão da Câmara dos Deputados; se projeto for aprovado, novas uniões homoafetivas ficariam proibidas.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal (MPF), pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei que quer proibir a união civil de pessoas do mesmo sexo no Brasil. O Projeto de Lei 5.167/2009 tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

Em nota pública enviada à casa, a procuradoria afirma que, além de inconstitucional, a proposta afronta princípios internacionais e representa retrocesso no que diz respeito aos direitos e garantias fundamentais das pessoas LGBTQIA+.


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A nota diz que negar a possibilidade de união civil homoafetiva significa dizer que os homossexuais teriam menos direitos que os heterossexuais, “criando uma hierarquia de seres humanos com base na orientação sexual”. A procuradoria diz:

“Uma eventual aprovação desse projeto não significa apenas o Estado assumir que existe um modelo correto de casamento e que este modelo seria o heterossexual. Significa também dizer que o Estado reconhece as pessoas não heteronormativas como cidadãs e cidadãos de segunda classe, que não podem exercitar todos os seus direitos, em função de sua orientação sexual”.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como núcleo familiar. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), só em 2021, 9,2 mil casais de mesmo sexo formalizaram sua união estável em cartório. Caso o PL seja aprovado e se torne lei, novas uniões ficariam proibidas.

A votação do PL na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados estava prevista para o último dia 19, mas foi adiada para esta quarta, 27. Pelo acordo entre as lideranças partidárias, antes de colocar o texto em votação, a comissão realizará uma audiência pública na terça-feira (26) para debater o tema.

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A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal (MPF), pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei que quer proibir a união civil de pessoas do mesmo sexo no Brasil. O Projeto de Lei 5.167/2009 tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

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“Uma eventual aprovação desse projeto não significa apenas o Estado assumir que existe um modelo correto de casamento e que este modelo seria o heterossexual. Significa também dizer que o Estado reconhece as pessoas não heteronormativas como cidadãs e cidadãos de segunda classe, que não podem exercitar todos os seus direitos, em função de sua orientação sexual”.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como núcleo familiar. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), só em 2021, 9,2 mil casais de mesmo sexo formalizaram sua união estável em cartório. Caso o PL seja aprovado e se torne lei, novas uniões ficariam proibidas.

A votação do PL na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados estava prevista para o último dia 19, mas foi adiada para esta quarta, 27. Pelo acordo entre as lideranças partidárias, antes de colocar o texto em votação, a comissão realizará uma audiência pública na terça-feira (26) para debater o tema.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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