Na noite de ontem, 23, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou a ação apresentada no dia anterior pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que pedia a anulação de votos em cerca de 279 mil urnas na eleição deste ano.
Além disso, o ministro ainda multou o partido em R$ 22 milhões por má fé ao impetrar a ação. Moraes também suspendeu o fundo partidário das siglas que integram a coligação Pelo Bem do Brasil: Além do PL, Republicanos e PP também fazem parte da coligação de Bolsonaro.
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Efetivamente, a ação do partido pedia a anulação de 60% das urnas do país, alegando irregularidades em urnas fabricadas antes de 2020. A ação do PL deixou de fora o primeiro turno das eleições propositadamente, no qual 99 deputados federais e oito senadores da legenda foram eleitos, além de aliados de Bolsonaro nos Estados. As urnas colocadas sob suspeitas pela ação foram usadas, sem questionamentos, no primeiro turno.
Em nota, o PL disse que já acionou a assessoria jurídica para analisar a decisão de Moraes. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou que o partido vai recorrer da decisão.