O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido das defesas e manteve a prisão preventiva dos oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que continuam presos pelos atos de 8 de janeiro. A decisão do ministro foi publicada nessa terça-feira (28/11).
No total, são sete ex-integrantes da cúpula da PMDF que ainda estão presos. Todos atuavam na chefia da Polícia Militar do DF na data da depredação dos prédios dos Três Poderes e, conforme os relatos da Procuradoria-Geral da República (PGR), não atuaram para impedir manifestantes.
As prisões foram feitas em agosto, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter oferecido denúncia contra o grupo. O órgão e a Polícia Federal (PF) cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra o grupo, em operação autorizada por Moraes.
A decisão foi dada em 24 de novembro e está sob sigilo. O teor foi confirmado com as defesas dos policiais.
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Ainda estão presos:
- coronel Fábio Augusto Vieira: comandante-geral da PMDF em 8 de janeiro de 2023;
- coronel Klepter Rosa Gonçalves: subcomandante da PMDF na mesma data e nomeado para o cargo de comandante-geral em 15 de fevereiro seguinte;
- coronel Jorge Eduardo Naime Barreto: comandante do Departamento de Operações da PMDF em 8/1, mas havia entrado de licença em 3 de janeiro;
- coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra: comandante do Departamento de Operações da corporação, no lugar de Naime, em 8/1;
- coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues: chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro de 2023;
- major Flávio Silvestre de Alencar: atuou em 8 de janeiro de 2023; e
- tenente Rafael Pereira Martins: atuou em 8/1.
Moraes é o relator do inquérito que apura as responsabilidades pelos atos de 8 de janeiro. Atualmente, os presos, tanto civis quanto militares, estão sendo julgados pelo STF.
*com informações do Metrópoles.