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Ministro das Relações Exteriores afirma compromisso de restaurar diplomacia brasileira

O novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tomou posse hoje (2) à noite destacando o compromisso de reconstruir a diplomacia brasileira. Prometendo reconduzir o Brasil ao “grande palco das relações internacionais”, o chanceler disse que dará atenção especial ao resgate de laços com a América Latina e o Caribe.

“A política externa voltará a traduzir em ações a visão de um país generoso, com mais justiça social”, declarou Vieira, chanceler em 2015 e 2016 no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

Entre os fóruns que o novo governo pretende reforçar, disse Vieira, estão a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O chanceler também assumiu compromisso com a transição para energias limpas e com o respeito aos acordos internacionais sobre o meio-ambiente.

“Isso exigirá diplomacia ambiental e climática de primeira grandeza”, declarou.

Vieira prometeu levar adiante a proposta apresentada por Lula em novembro, na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), de organizar uma reunião de cúpula sobre a Amazônia no Brasil.

Leia mais:

Ministro de Minas e Energia cria secretaria de fomento a energia limpa

Apesar da intenção do governo brasileiro de retomar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, fechado em 2019, mas ainda não ratificado por diversos países, Vieira disse que manterá o diálogo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para o processo de adesão do Brasil ao grupo, que exige o cumprimento de diretrizes econômicas, políticas, ambientais e sociais.

Diferentemente da maioria das cerimônias de posse, o antecessor esteve presente para fazer a transmissão do cargo. Em seu discurso, o ex-chanceler Carlos França defendeu sua gestão à frente da pasta. Segundo ele, a atuação do Itamaraty nos últimos anos concentrou-se no enfrentamento a três problemas urgentes: a pandemia de covid-19, os desafios econômicos e o eixo climático.

Entre suas realizações, França destacou a compra de vacinas, tanto para a covid-19 como para a varíola dos macacos (monkeypox). O ex-ministro defendeu ainda a gestão ambiental do governo anterior, dizendo que o Brasil fechou acordos para estimular o mercado de créditos de carbono.

Como uma das primeiras ações no novo governo, o Ministério das Relações Exteriores aceitou a indicação do sociólogo Sebastián Depolo Cabrera como embaixador do Chile no Brasil. O processo estava parado há dez meses porque Depolo atuou nos protestos estudantis no Chile em 2011, o que, segundo o governo anterior, inviabilizaria sua atuação diplomática no país.

Prevista para as 19h, a posse do novo chanceler atrasou cerca de 45 minutos por causa da maratona de conversas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve ao longo de todo o dia com chefes de Estado e de Governo que prestigiaram ontem (1º) a cerimônia de posse presidencial.

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O novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tomou posse hoje (2) à noite destacando o compromisso de reconstruir a diplomacia brasileira. Prometendo reconduzir o Brasil ao “grande palco das relações internacionais”, o chanceler disse que dará atenção especial ao resgate de laços com a América Latina e o Caribe.

“A política externa voltará a traduzir em ações a visão de um país generoso, com mais justiça social”, declarou Vieira, chanceler em 2015 e 2016 no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

Entre os fóruns que o novo governo pretende reforçar, disse Vieira, estão a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O chanceler também assumiu compromisso com a transição para energias limpas e com o respeito aos acordos internacionais sobre o meio-ambiente.

“Isso exigirá diplomacia ambiental e climática de primeira grandeza”, declarou.

Vieira prometeu levar adiante a proposta apresentada por Lula em novembro, na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), de organizar uma reunião de cúpula sobre a Amazônia no Brasil.

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Diferentemente da maioria das cerimônias de posse, o antecessor esteve presente para fazer a transmissão do cargo. Em seu discurso, o ex-chanceler Carlos França defendeu sua gestão à frente da pasta. Segundo ele, a atuação do Itamaraty nos últimos anos concentrou-se no enfrentamento a três problemas urgentes: a pandemia de covid-19, os desafios econômicos e o eixo climático.

Entre suas realizações, França destacou a compra de vacinas, tanto para a covid-19 como para a varíola dos macacos (monkeypox). O ex-ministro defendeu ainda a gestão ambiental do governo anterior, dizendo que o Brasil fechou acordos para estimular o mercado de créditos de carbono.

Como uma das primeiras ações no novo governo, o Ministério das Relações Exteriores aceitou a indicação do sociólogo Sebastián Depolo Cabrera como embaixador do Chile no Brasil. O processo estava parado há dez meses porque Depolo atuou nos protestos estudantis no Chile em 2011, o que, segundo o governo anterior, inviabilizaria sua atuação diplomática no país.

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