O Ministro das Comunicações, Fábio Farias, revelou, nesta sexta-feira (28), que se arrepende de ter participado da coletiva de imprensa, na última segunda-feira, na qual anunciou um suposto complô de emissoras de rádios para não veicularem até 154 mil inserções da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A denúncia, feita ao lado do marqueteiro da campanha Fábio Wanjgarten (foto), perdeu consistência ao longo dos dias após o Tribunal Superior Eleitoral mostrar que a suposta auditoria contratada por Bolsonaro não continha provas e por isso a denuncia serria arquivada.
Dentre as rádios que supostamente participaram do complô contra o presidente estava a Agreste FM, do Rio Grande do Norte, cujo sócio é o pai de Fábio Farias, o ex-governador potiguar Robinson Faria, eleito deputado federal pelo PL.
De acordo com Fábio, a fala de segunda-feira era uma tentativa de conciliar interesses com o Tribunal Superior Eleitoral e que nunca defendeu o adiamento das eleições por conta do caso, como está acontecendo com os bolsonaristas de raiz.