Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ministro de Minas e Energia diz não estar “100% convencido” sobre retorno do horário de verão; entenda

Após uma reunião com as principais autoridades do setor elétrico no Rio de Janeiro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a volta do horário de verão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a decisão final será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos 10 dias. Silveira ressaltou que outras alternativas estão sendo estudadas, pois ele ainda não está “100% convencido” de que essa seja a melhor solução.

O relatório do ONS aponta que o retorno do horário de verão é prudente e viável, especialmente no planejamento para 2025 e 2026. A principal justificativa é a sobrecarga do sistema de energia entre 18h e 20h, momento em que o consumo é elevado. Silveira enfatizou que, embora o estudo sugira a medida, o país não enfrenta risco de crise energética imediata.

O ministro destacou que a decisão será baseada em critérios técnicos, e não dogmáticos, frisando que a segurança no suprimento de energia e a garantia das menores tarifas possíveis são os principais fatores a serem considerados pelo governo.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) também participou da reunião, trazendo um estudo que aponta para o menor índice pluviométrico dos últimos 74 anos. Segundo o ministro, a escassez hídrica não significa, no momento, um risco energético, mas requer atenção redobrada nas políticas públicas de energia.


Saiba mais:


Impactos na economia

Outro ponto destacado por Alexandre Silveira é o impacto que o retorno do horário de verão pode ter na economia. Em setembro de 2024, o consumo de energia aumentou 5%, o que, segundo o ministro, indica um crescimento econômico. Silveira enfatizou que a energia é um insumo fundamental para o desenvolvimento do país e que o governo está comprometido em garantir um fornecimento seguro e eficiente.

Por outro lado, setores como serviços e indústria divergem sobre a eficácia do horário de verão. Enquanto alguns defendem a medida como uma forma de aliviar a pressão sobre o sistema elétrico nos horários de pico, outros questionam se realmente há ganhos significativos no consumo de energia.

Democratização da matriz energética

Durante a coletiva, o ministro também falou sobre a importância de democratizar o acesso à escolha da matriz energética. Atualmente, apenas grandes indústrias têm a liberdade de escolher a fonte de energia que utilizam. Silveira pontuou que o governo trabalha para garantir que outros setores e indivíduos possam fazer essa escolha no futuro, uma medida que visa tornar o mercado de energia mais competitivo e eficiente.

Embora o Brasil ainda dependa fortemente de hidrelétricas, o ministro reforçou que o governo está atento às condições climáticas e à necessidade de diversificar as fontes de energia, especialmente em momentos de escassez hídrica.

- Publicidade -
ICBEU - Art School

Após uma reunião com as principais autoridades do setor elétrico no Rio de Janeiro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a volta do horário de verão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a decisão final será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos 10 dias. Silveira ressaltou que outras alternativas estão sendo estudadas, pois ele ainda não está “100% convencido” de que essa seja a melhor solução.

O relatório do ONS aponta que o retorno do horário de verão é prudente e viável, especialmente no planejamento para 2025 e 2026. A principal justificativa é a sobrecarga do sistema de energia entre 18h e 20h, momento em que o consumo é elevado. Silveira enfatizou que, embora o estudo sugira a medida, o país não enfrenta risco de crise energética imediata.

O ministro destacou que a decisão será baseada em critérios técnicos, e não dogmáticos, frisando que a segurança no suprimento de energia e a garantia das menores tarifas possíveis são os principais fatores a serem considerados pelo governo.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) também participou da reunião, trazendo um estudo que aponta para o menor índice pluviométrico dos últimos 74 anos. Segundo o ministro, a escassez hídrica não significa, no momento, um risco energético, mas requer atenção redobrada nas políticas públicas de energia.


Saiba mais:


Impactos na economia

Outro ponto destacado por Alexandre Silveira é o impacto que o retorno do horário de verão pode ter na economia. Em setembro de 2024, o consumo de energia aumentou 5%, o que, segundo o ministro, indica um crescimento econômico. Silveira enfatizou que a energia é um insumo fundamental para o desenvolvimento do país e que o governo está comprometido em garantir um fornecimento seguro e eficiente.

Por outro lado, setores como serviços e indústria divergem sobre a eficácia do horário de verão. Enquanto alguns defendem a medida como uma forma de aliviar a pressão sobre o sistema elétrico nos horários de pico, outros questionam se realmente há ganhos significativos no consumo de energia.

Democratização da matriz energética

Durante a coletiva, o ministro também falou sobre a importância de democratizar o acesso à escolha da matriz energética. Atualmente, apenas grandes indústrias têm a liberdade de escolher a fonte de energia que utilizam. Silveira pontuou que o governo trabalha para garantir que outros setores e indivíduos possam fazer essa escolha no futuro, uma medida que visa tornar o mercado de energia mais competitivo e eficiente.

Embora o Brasil ainda dependa fortemente de hidrelétricas, o ministro reforçou que o governo está atento às condições climáticas e à necessidade de diversificar as fontes de energia, especialmente em momentos de escassez hídrica.

- Publicidade -

Mais lidas

Moraes manda homem que quebrou relógio no 8/1 de volta à prisão e pede investigação de juiz que o soltou

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na noite de quinta-feira (19/6), o retorno imediato à prisão de Antônio Cláudio...

Alexandre de Moraes mantém prisão de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, continua preso. A decisão foi proferida nesta quinta-feira...
- Publicidade -

Justiça concede semiaberto a condenado por destruir relógio histórico em 8 de janeiro; STF nega domiciliar a mãe de sete filhos

Condenado a 17 anos de prisão por participar da invasão ao Palácio do Planalto e destruir um relógio histórico do século 17, Antônio Ferreira...

Prefeitura de Guajará firma contrato de R$ 904 mil para serviços funerários

A Prefeitura de Guajará, no interior do Amazonas, oficializou no dia 29 de maio a homologação e adjudicação de um contrato no valor de...
- Publicidade -

Câmara dos Deputados veta criação de novas zonas francas e mantém exclusividade de Manaus

Após relatório do deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados arquivou quatro propostas de criação de...

Lula critica policiais: “Mal remunerado, quer fazer a violência e esconder”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se posicionar a favor do uso de câmeras corporais por policiais em todo o...
- Publicidade -
ICBEU - Art School
- Publicidade -
Leia também

Moraes manda homem que quebrou relógio no 8/1 de volta à prisão e pede investigação de juiz que o soltou

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na noite de quinta-feira (19/6), o retorno imediato à prisão de Antônio Cláudio...

Alexandre de Moraes mantém prisão de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, continua preso. A decisão foi proferida nesta quinta-feira...

Justiça concede semiaberto a condenado por destruir relógio histórico em 8 de janeiro; STF nega domiciliar a mãe de sete filhos

Condenado a 17 anos de prisão por participar da invasão ao Palácio do Planalto e destruir um relógio histórico do século 17, Antônio Ferreira...

Prefeitura de Guajará firma contrato de R$ 904 mil para serviços funerários

A Prefeitura de Guajará, no interior do Amazonas, oficializou no dia 29 de maio a homologação e adjudicação de um contrato no valor de...

Câmara dos Deputados veta criação de novas zonas francas e mantém exclusividade de Manaus

Após relatório do deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados arquivou quatro propostas de criação de...

Lula critica policiais: “Mal remunerado, quer fazer a violência e esconder”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se posicionar a favor do uso de câmeras corporais por policiais em todo o...
plugins premium WordPress