O senador Plínio Valério (PSDB) falou com exclusividade à Rede Onda Digital que não vê dificuldades em sua campanha eleitoral, principalmente em relação aos votos, em razão da repercussão que recebeu às falas feitas contra a ministra Marina Silva.
“Em termos de votos, não tem problema. Mais da metade de Manaus odeia a Marina (Silva), então o voto não seria problema para eu ser reeleito. Esse é o ponto daqui, não se perde voto, pelo contrário, se ganha”, explicou assegurando que o eleitorado não deve ser influenciado na escolha de sua reeleição.
Segundo o parlamentar, o maior empasse será com a mídia nacional. “A corte nacional está em cima de mim, isso pode gerar um processo no Conselho de Ética, pode ir para PGR, pode acabar no Supremo, não sei, é uma coisinha de nada. Então nós temos dois lados: lá eu estou perdendo, aqui eu estou ganhando”.
💬 “Mais da metade de Manaus odeia a Marina, então o voto não seria problema para eu ser reeleito”
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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) March 20, 2025
Plínio comenta clima no Senado
Ao ser questionado sobre a influencia disso no Senado Federal, Plínio foi bem amistoso em falar que não houve retaliações dos colegas, principalmente das mulheres que estão atuando no Senado.
“Dentro do Senado não tem problema, talvez alguém do PT seria, as mulheres pelo menos, metade delas já me disseram que não vão se meter nisso. No Senado não é problema, o problema é que vêm aquelas ações, aquelas cobranças, ele começa tudo e eu não sei como que o Senado vai reagir se houvesse um no Conselho de Ética”, frisou o senador.
Ainda de acordo com o parlamentar, a declaração foi uma “coisa tão pequena, tão minúscula, porque eu não tinha a menor intenção de ofender a Marina”.
Saiba mais:
Plínio fala sobre PEC 16/2019
O senador lembrou que o texto percorre há quase seis anos, e atualmente, está na mão da senadora Tereza Cristina (PP-MS), designada relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o mandato de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em oito anos.
Atualmente, os cargos no STF são vitalícios e os magistrados permanecem até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos.
“Ontem mesmo eu conversei com ela, para colocar em pauta. Estão falando de cinco, seis anos, isso é um desafio porque lá no Supremo eles (ministros) não concordam com isso, mas está andando e a gente vai ter que colocar”, declarou o parlamentar afirmando que o texto contribui ainda mais para o equilíbrio entre os Poderes. “O pessoal não fica lá até os 75 anos”.