O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, afirmou que o Polo Industrial de Manaus (PIM) está preparado para novas tecnologias e que consequentemente possam fortalecer o desenvolvimento econômico e social da região. A declaração foi feita na sexta (13/12), na presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que veio a Manaus cumprir agenda na capital amazonense.
Representando o governador Wilson Lima, o vice-governador acompanhou o vice-presidente em duas agendas relacionadas à Zona Franca de Manaus (ZFM), incluindo a 317ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), na sede da autarquia, Distrito Industrial, zona sul.
A reunião foi marcada pela aprovação de R$ 400 milhões em investimentos e a criação de aproximadamente 500 novos empregos nas indústrias do polo.
Souza disse:
“Com resiliência e capacidade de adaptabilidade, o terceiro maior polo industrial do Brasil está preparado para as novas tecnologias. A própria presença do vice-presidente Alckmin aqui é uma demonstração do quanto temos um arranjo econômico e industrial muito fortalecido”.
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O vice-presidente destacou que o faturamento do PIM cresceu neste ano, com R$ 170,44 bilhões até outubro e mais de 125 mil empregos. Geraldo Alckmin afirmou que o modelo está alinhado com a Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), lançada nesta semana, que prevê a promoção da indústria verde e, entre outras metas, a redução da intensidade das emissões de gases de efeito estufa por unidade de produto. Alckmin afirmou:
“Temos um potencial enorme. Nós temos a maior floresta tropical do mundo. E também foi promulgada a lei federal, anteontem, do mercado regulado de carbono. Nós vamos monetizar a fixação de carbono no solo, na floresta. Isso é extremamente importante para manter a floresta em pé, para valorizar as reservas. Então, eu vejo a bioeconomia com enorme espaço para poder crescer”.
O vice-governador também comentou o avanço da reforma tributária no Congresso, que pode afetar a ZFM. Ele salientou que o Comitê de Assuntos Tributários Estratégicos (Cate), instituído pelo governador Wilson Lima, tem alinhamento constante com a bancada federal e o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Após aprovação no Senado, o projeto retorna para a Câmara dos Deputados.