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“Ainda há má vontade das Forças Armadas com o Governo”, diz José Ricardo

Deputado federal José Ricardo fez uma avaliação sobre os atos de destruição em Brasília no último fim de semana.

O deputado federal José Ricardo (PT-AM) foi entrevistado por telefone hoje, 10, no programa Meio Dia com Jefferson Coronel da Onda Digital. Ricardo conversou com os jornalistas Jefferson Coronel e Gerson Severo Dantas a respeito dos recentes atos de vandalismo e destruição em Brasília, e a avaliação do governo Lula dos desdobramentos deles.

Ricardo afirmou:

“É um absurdo o que aconteceu domingo. Estávamos vendo o Brasil tentando superar o recente embate político após a posse de Lula, toda a festa, mesmo com as manifestações em frente dos quartéis. Era um momento novo, e então essa surpresa com essa mobilização de pessoas que vieram a Brasília, não para uma manifestação política normal, o que na Esplanada dos Ministérios é algo cotidiano. Mas nunca vimos algo dessa natureza, invadir, quebrar, de uma forma organizada e financiada, pelo que tudo indica. Isso não é política, é violência terrorista e criminosa porque tem objetivo de derrubar governo, e com certeza não tem sentido e não é objetivo do povo”.


Leia mais:

Senado aprova intervenção federal no DF; Plínio Valério se opõe

Pelo menos 400 pessoas são detidas em Brasília


Sobre a incapacidade das forças de segurança em deter o tumulto de domingo, o deputado comentou:

“Participei das posses de ministros ao longo da semana passada em Brasília e não via polícia lá fora, via pouca segurança, parecia tudo meio solto em torno do Palácio do Planalto e no entorno do STF. Tem polícia para cuidar do Palácio, para entrar lá é a maior burocracia. Na Câmara é uma dificuldade para entrar, tem segurança, sempre teve um aparato grande para cuidar da segurança dos grupos que visitam lá. Mas no domingo, não tinha praticamente ninguém.

A Polícia Militar do Distrito Federal é encarregada da segurança. Se houve indícios de caravanas a caminho, gente indo para lá, indícios de perigo em potencial, era para ter sido mobilizada. Mas não vimos quase ninguém, e muitos dos que estavam lá até facilitaram a entrada dos manifestantes. Então, alguém falhou muito. Se Forças Armadas têm papel, é sempre depois, sendo chamadas para lidar com alguma situação. Alguém falhou, por isso foram todos para cima do governador, do secretário de segurança do DF. Se o Governo Federal tinha indícios de que sabia e não se preveniu, isso tem que ser apurado também”.

Ele foi categórico ao afirmar, finalmente:

“Ainda estamos no início do governo, acabamos de ver muitos militares em cargos importantes que perderam a eleição. Então acredito que ainda haja muita influência e má vontade, e as coisas vão sendo aos poucos arrumadas. Teve um deputado de Alagoas que mandou pra nós fala de um militar encaminhado para Brasília afirmando que não é para tratar os que quebraram tudo como criminosos. Isso ainda está presente na cabeça de muitos militares que apoiaram Bolsonaro. Não vai ser fácil esse governo, mas como o próprio Lula disse, ele tem que governar para todo mundo”.

A entrevista completa com o deputado federal José Ricardo pode ser assistida aqui.

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O deputado federal José Ricardo (PT-AM) foi entrevistado por telefone hoje, 10, no programa Meio Dia com Jefferson Coronel da Onda Digital. Ricardo conversou com os jornalistas Jefferson Coronel e Gerson Severo Dantas a respeito dos recentes atos de vandalismo e destruição em Brasília, e a avaliação do governo Lula dos desdobramentos deles.

Ricardo afirmou:

“É um absurdo o que aconteceu domingo. Estávamos vendo o Brasil tentando superar o recente embate político após a posse de Lula, toda a festa, mesmo com as manifestações em frente dos quartéis. Era um momento novo, e então essa surpresa com essa mobilização de pessoas que vieram a Brasília, não para uma manifestação política normal, o que na Esplanada dos Ministérios é algo cotidiano. Mas nunca vimos algo dessa natureza, invadir, quebrar, de uma forma organizada e financiada, pelo que tudo indica. Isso não é política, é violência terrorista e criminosa porque tem objetivo de derrubar governo, e com certeza não tem sentido e não é objetivo do povo”.


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“Participei das posses de ministros ao longo da semana passada em Brasília e não via polícia lá fora, via pouca segurança, parecia tudo meio solto em torno do Palácio do Planalto e no entorno do STF. Tem polícia para cuidar do Palácio, para entrar lá é a maior burocracia. Na Câmara é uma dificuldade para entrar, tem segurança, sempre teve um aparato grande para cuidar da segurança dos grupos que visitam lá. Mas no domingo, não tinha praticamente ninguém.

A Polícia Militar do Distrito Federal é encarregada da segurança. Se houve indícios de caravanas a caminho, gente indo para lá, indícios de perigo em potencial, era para ter sido mobilizada. Mas não vimos quase ninguém, e muitos dos que estavam lá até facilitaram a entrada dos manifestantes. Então, alguém falhou muito. Se Forças Armadas têm papel, é sempre depois, sendo chamadas para lidar com alguma situação. Alguém falhou, por isso foram todos para cima do governador, do secretário de segurança do DF. Se o Governo Federal tinha indícios de que sabia e não se preveniu, isso tem que ser apurado também”.

Ele foi categórico ao afirmar, finalmente:

“Ainda estamos no início do governo, acabamos de ver muitos militares em cargos importantes que perderam a eleição. Então acredito que ainda haja muita influência e má vontade, e as coisas vão sendo aos poucos arrumadas. Teve um deputado de Alagoas que mandou pra nós fala de um militar encaminhado para Brasília afirmando que não é para tratar os que quebraram tudo como criminosos. Isso ainda está presente na cabeça de muitos militares que apoiaram Bolsonaro. Não vai ser fácil esse governo, mas como o próprio Lula disse, ele tem que governar para todo mundo”.

A entrevista completa com o deputado federal José Ricardo pode ser assistida aqui.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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