O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou hoje, 3, a respeito da polêmica recente envolvendo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA): pairam sobre ele suspeitas de ocultação de patrimônio e uso de recurso do orçamento secreto para construir uma estrada em propriedade da família.
Em entrevista à Bandnews TV, Lula disse que falará com o ministro na segunda, dia 6, e declarou:
“Ele [Juscelino Filho] tem o direito de provar sua inocência. Mas se não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo”.
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Juscelino é um médico radiologista sem experiência em comunicação, e era um deputado federal do baixo clero que acabou sendo indicado por Lula para cumprir “cota parlamentar” do União Brasil, para facilitar relação com o Congresso.
A reunião entre o presidente e o Juscelino foi marcada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). Ainda na mesma entrevista, Lula disse que a situação da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), acusada de ligações com milicianos do RJ, é diferente. Ele afirmou:
“A Daniela é diferente. Você pega a fotografia de alguém em cima do palanque, você não pode condenar uma pessoa porque está em cima do palanque com uma pessoa indesejável. […] Eu acho que [o envolvimento] não é maior do que isso”.
Juscelino foi o último entre os 37 ministros a ter o nome anunciado, em dezembro. Sua indicação tem influência do senador David Alcolumbre (União-AP), do deputado Elmar Nascimento (União-BA) e até do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Já o nome de Daniela vem de um acordo direto do marido dela, Waguinho, com Lula, que ajudou a frear o crescimento de Jair Bolsonaro (PL) na região durante o período eleitoral.
O jornal O Estado de S. Paulo também noticiou hoje que Juscelino teria recontratado para o ministério bolsonaristas demitidos no primeiro dia da gestão Lula.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou hoje, 3, a respeito da polêmica recente envolvendo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA): pairam sobre ele suspeitas de ocultação de patrimônio e uso de recurso do orçamento secreto para construir uma estrada em propriedade da família.
Em entrevista à Bandnews TV, Lula disse que falará com o ministro na segunda, dia 6, e declarou:
“Ele [Juscelino Filho] tem o direito de provar sua inocência. Mas se não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo”.
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“A Daniela é diferente. Você pega a fotografia de alguém em cima do palanque, você não pode condenar uma pessoa porque está em cima do palanque com uma pessoa indesejável. […] Eu acho que [o envolvimento] não é maior do que isso”.
Juscelino foi o último entre os 37 ministros a ter o nome anunciado, em dezembro. Sua indicação tem influência do senador David Alcolumbre (União-AP), do deputado Elmar Nascimento (União-BA) e até do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Já o nome de Daniela vem de um acordo direto do marido dela, Waguinho, com Lula, que ajudou a frear o crescimento de Jair Bolsonaro (PL) na região durante o período eleitoral.
O jornal O Estado de S. Paulo também noticiou hoje que Juscelino teria recontratado para o ministério bolsonaristas demitidos no primeiro dia da gestão Lula.
