Os nomes dos três novos diretores do Banco Central foram definidos pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na próxima semana, ele encaminhará mensagem ao Senado Federal com a indicação dos escolhidos, conforme nota divulgada pelo próprio BC nesta sexta-feira (29/11).
Para a vaga de Carolina de Assis Barros na diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Correa será indicada. Já Gilneu Vivan foi selecionado por Lula para ocupar o lugar de Otávio Damaso na diretoria de Regulação), enquanto Nilton David deve assumir o cargo de Gabriel Galípolo na diretoria de Política Monetária.
Em agosto deste ano, Lula indicou o nome de Galípolo à presidência do Banco Central, em substituição a Roberto Campos Neto.
Os novos diretores do BC precisam ser sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e passar por votação no plenário do Senado, que é responsável por avaliar e aprovar os nomes das autoridades.
E caso as indicações sejam aprovadas pelos senadores em 2024, o trio passará a exercer os respectivos cargos a partir de 1° de janeiro de 2025.
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Se os nomes passarem pelo crivo do Senado, o governo Lula terá indicado a maioria dos membros da diretoria do Comitê de Política Monetária (Copom). A mesa é composta por nove diretores e seis deles terão sido escolhidos pelo presidente da República.
A diretoria do Copom é responsável por definir a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. A cada 45 dias, os membros se reúnem para votar se mantém, abaixa ou aumenta a taxa de juros. O patamar da Selic, atualmente em 11,25% ao ano, é alvo de reclamação do governo federal.
E ao migrar para presidência do BC, Gabriel Galípolo vai deixar vago seu cargo atual, de diretor de Política Monetária. Além dessa cadeira, o governo também escolheu nomes para as diretorias de Regulação e de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.
Os mandatos do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de Otávio Damaso e Carolina Barros terminam em 31 de dezembro deste ano.
Historicamente, as diretorias de Regulação e Relacionamento são ocupadas por técnicos de carreira do BC. Nos corredores da autarquia, o nome do atual chefe de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Gilneu Vivan, já era considerado um nome forte para substituir Damaso.
*Com informações do Globo e CNN Brasil