O vereador Lissandro Breval (Avante) esteve hoje, 16, na Onda Digital e falou a respeito de tópicos como o seu projeto do “botão do pânico” em ônibus de Manaus, e também sobre a CPI da Águas de Manaus, cujos trabalhos dentro da Câmara Municipal devem começar em breve.
Sobre o botão do pânico, ele afirmou:
“O projeto ainda se arrasta na Comissão de Transporte da CMM. E vivemos um momento crítico, porque hoje o transporte coletivo é vulnerável à bandidagem. Semana passada estive em Mogi das Cruzes, sob convite de vereador do Podemos, e lá esse sistema está sendo implantado. A impressão que tive é excelente. Existe um botão físico que, se apertado, aciona uma central que logo despacha uma viatura para alcançar o coletivo. Em São Luís, no Maranhão, que também vou visitar em breve, esse sistema também reduziu em 70% as ocorrências.
Vereador tem que dar resposta pra população. Você, que sofre com a violência no transporte público, tem que cobrar do vereador em quem você votou pra que esse projeto seja aprovado”.
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Sobre a CPI da Águas de Manaus, Breval afirmou:
“Ontem teve uma discussão acalorada na CMM, quanto à legalidade da CPI. O vereador Gilmar Nascimento, prezo muito pelo seu conhecimento jurídico, questionou as provas, a legalidade, e eu levantei a voz lá e disse ‘a CPI é um instrumento de inquérito’. A gente precisa dar uma resposta pra população. Não basta só montar a CPI, é preciso dar resposta. O prefeito conversou com a gente, não houve tentativa de impedir a CPI, ele quer sim que investigue. O mais importante é a transparência. Essa mesma concessionária, em outros estados, é referência. Por que aqui não é? Acredito na CPI, fiquei fora da composição dos membros por questões partidárias, mas vou participar também. Todos os 41 vereadores têm que participar”.
O vereador também abordou sobre uma possível saída do prefeito David Almeida do Avante, possivelmente indo para o PDT ou o PP:
“Não houve nenhum direcionamento político nesse sentido. O Avante é um partido pequeno, não fez cláusula de barreira, mas não houve essas conversas. O prefeito tem uma base grande na CMM, com vários partidos, e precisa de um que tenha horário eleitoral, e o movimento para a reeleição dele já precisa começar. A gente torce pra que as coisas comecem a acontecer”.
A entrevista completa com o vereador Lissandro Breval pode ser assistida aqui.