O presidente do partido Solidariedade, Eurípedes Júnior, foi submetido a uma audiência de custódia nesse domingo (16/06). Eurípedes se entregou à Polícia Federal no sábado (15/06) após ficar foragido por três dias. Durante a audiência, a defesa de Eurípedes solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, o juiz responsável pelo caso decidiu manter o dirigente partidário preso.
Atualmente, Eurípedes Júnior está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e pode ser transferido para um presídio a qualquer momento. Ele é suspeito de desviar pelo menos R$ 36 milhões do fundo eleitoral, sendo investigado por crimes que incluem organização criminosa, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e furto.
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As investigações contra Eurípedes remontam a 2019, período em que ele presidia o antigo Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Em 2023, o Pros foi incorporado ao Solidariedade. A defesa de Eurípedes Júnior afirmou em nota que ele irá provar na Justiça a falta de fundamentos para a prisão preventiva e sua total inocência em relação aos fatos investigados.
Antes de se entregar às autoridades, Eurípedes Júnior solicitou licença por tempo indeterminado da presidência do Solidariedade. O deputado federal Paulinho da Força (SP), vice-presidente nacional do partido, assumiu a liderança da sigla.
O Solidariedade declarou que os fatos sob investigação são anteriores à incorporação do Pros e, por isso, desconhece detalhes que levaram à investigação da Polícia Federal.
*com informações da CNN