Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (18/11), o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Caio André (UB), anunciou o adiamento da votação do Projeto de Lei 456/2024, que propõe o plano de saúde e/ou odontológico à ex-vereadores e familiares.
“O projeto iria para votação hoje, mas como saiu na imprensa ideias distorcidas do que era o projeto, como se a Câmara fosse arcar com alguma coisa, ou se tivesse algum beneficio trazendo até para os vereadores que perderam a reeleição e estariam sendo beneficiados. Isso não tem nada a ver”, explicou o parlamentar.
O texto acrescenta um dispositivo à Lei n. 552, de 14 de dezembro de 2023, ao “Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Servidores da Câmara Municipal de Manaus e dá outras providências” para o plano ser ofertado aos ex-vereadores “com os mesmos valores ofertados aos servidores, desde que fiquem responsáveis pelo pagamento integral, por meio de boleto expedido pela entidade contratada ou conveniada pela Administração”.
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Caio André voltou a reforçar que o plano de saúde será custeado pelos próprios vereadores e não sairá dos cofres da casa legislativa. Nos próximos dias, o parlamentar pretende novamente explicar o teor do documento.
“Nós vamos explicar, apesar do projeto ser de conhecimento público. Então os vereadores terão esse entendimento e cada um vai votar conforme as suas convicções”, disse Caio, afirmando que os vereadores se sentiram “compelidos” (coagidos) a não votar à favor desse projeto.
Assista a declaração completa:
📌 "Ideias distorcidas", diz Caio André ao comentar repercussão do plano de saúde a ex-vereadores de Manaus pic.twitter.com/XOnR7BBzmQ
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) November 18, 2024
*Matéria produzida com a colaboração de Vanessa Goudim