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Termina hoje (21) julgamento no STF sobre cautelares contra Bolsonaro

Termina hoje (21) julgamento no STF sobre cautelares contra Bolsonaro

O julgamento virtual da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes de impor medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), encerra às 23h59 desta segunda-feira (21/7).

Na última sexta-feira (18/7), o colegiado formou maioria com os votos dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia favoráveis a Moraes. Resta apenas a manifestação de Luiz Fux.

O julgamento acontece após Moraes autorizar a Polícia Federal cumprir mandados de buscas e apreensão na casa do ex-presidente e na sede do Partido Liberal, em Brasília. Os agentes apreenderam cerca de US$ 14 mil na casa do ex-presidente.

Bolsonaro é investigado pela PF pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional. As medidas impostas pelo STF são, além do uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de uso de redes sociais e da permanência em casa entre 19h e 6h nos dias de semana e integralmente em finais de semana e feriados.

A investigação foi instaurada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiros, em razão da suposta perseguição política contra Bolsonaro.


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Na decisão que determina as cautelares, Moraes justifica que o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram contra a soberania nacional, para instigar e auxiliar “o governo estrangeiro a prática de atos hostis ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América”.

O que diz a defesa de Jair Bolsonaro

Por nota, a defesa do ex-presidente afirmou que “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”.

No dia em que colocou tornozeleira eletrônica, o ex-presidente ainda disse à imprensa que estava vivendo uma “suprema humilhação”.

*Com informações de CNN Brasil