O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) pediu ao eleitores de Luis Inácio Lula da Silva que não reajam a provocações políticas. O ex-prefeito de SP também alertou para recentes casos de violência cometidos por bolsonaristas.
“O que a gente tem recomendado: não aceitar provocação, não responder. Se estiver num ambiente em que se sentir acuado, volte para casa, vote tranquilamente, a cabine é secreta, você pode votar no candidato da sua preferência. Se você tiver qualquer risco à sua integridade física, não responda”, disse neste sábado (1°) em entrevista coletiva concedida a veículos estrangeiros em seu comitê de campanha, na Bela Vista, na capital.
Haddad afirmou que o presidente da República influenciou a onda de ataques às militâncias do PT nesta eleições. “Desde a redemocratização do país não tínhamos nenhuma força política que pregasse a violência. Isso nunca aconteceu. Não havia pregação de violência entre PT e PSDB, nunca houve promoção de violência. Agora não, o chefe do Executivo acha que as armas são a solução para a segurança pública”.
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Durante a coletiva, Haddad mencionou a importância de alinhamento a um eventual governo Lula — caso os dois sejam eleitos — e afirmou que a prioridade de ambos é o combate à fome.
A atual prioridade da campanha de Haddad é garantir a vitória de Lula no primeiro turno. A estratégia levou o ex-prefeito paulistano a isolar o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) nos debates na televisão. No último, nesta terça-feira (27) na Globo, ele promoveu uma tabelinha com Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado por Bolsonaro, ao nacionalizar a discussão.
Via UOL
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Via UOL
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