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“De vítimas, só tivemos os policiais”, diz governador do Rio após megaoperação com mais de 100 mortos

De acordo com a Defensoria Pública do Rio, já foram confirmadas 132 mortes, sendo 128 civis e quatro policiais
29/10/25 às 10:56h
“De vítimas, só tivemos os policiais”, diz governador do Rio após megaoperação com mais de 100 mortos

(Foto: montagem)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se pronunciou nesta quarta-feira (29/10) sobre a Operação Contenção, deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na zona Norte da capital. A ação, realizada na terça (28/10), é considerada a mais letal da história do Rio, com mais de 130 mortos, segundo a Defensoria Pública do Estado.

Durante coletiva de imprensa, Castro exaltou o trabalho dos policiais Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, e dos sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, que, segundo ele, “deram a vida cumprindo o dever de proteger a população fluminense”.

“Queria me solidarizar com as famílias dos nossos quatro guerreiros que deram a vida para libertar a população. De vítima ontem lá, só tivemos os policiais”, declarou o governador.

Ele afirmou ainda que as famílias dos agentes mortos serão amparadas pelo Estado.

“Eu já determinei que essas famílias sejam completamente amparadas e protegidas pelo Estado para que a gente possa valorizar a nobre ação de pagar com a própria vida pela defesa do bem comum, pela defesa da justiça, pela defesa do Estado Democrático de Direito e pela liberdade dos nossos irmãos cariocas e fluminenses”, completou Castro.


Saiba mais:


Número de mortos passa de 130

De acordo com a Defensoria Pública do Rio, já foram confirmadas 132 mortes, sendo 128 civis e quatro policiais. A Praça da Penha amanheceu com uma fila de corpos cobertos por lonas. Moradores e ativistas relatam que mais de 60 corpos foram retirados de uma área de mata pelos próprios cidadãos durante a madrugada.

O governo do Estado informou que a operação foi encerrada na noite de terça (28/10) com um balanço oficial de 64 mortos, número contestado por entidades de direitos humanos e organizações sociais.