A abertura da janela partidária marcada para a próxima quinta-feira (7/3) deverá fazer a vereadora Glória Carratte sair do cobiçado partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL (Partido Liberal), para o PSB (Partido Socialista Brasileiro). A troca de sigla de direita para a de centro-esquerda foi comentada pela parlamentar em entrevista à Rede Onda Digital, nesta terça-feira (5/3), na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
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Vereadora de sexto mandato, Carratte foi enfática ao afirmar que a saída do partido não gera preocupação pela perda de votos do eleitorado da direita. A parlamentar acredita no trabalho consolidado nas zonas periféricas da capital.
“Eu sou uma vereadora de bairro, de comunidade, sou mesmo da periferia. Não tenho muito voto da opinião pública, meu voto é do bairro. Eu acredito que não tenha (perda de votos da direita). Não tenho nada contra o Bolsonaro, não tenho nada contra ninguém e eu quero fazer o meu trabalho, o melhor para a minha cidade. O que sempre fiz durante esses 24 anos de parlamento”, disse.
Ao justificar a saída do PL, a parlamentar disse que procura um partido que valorize a mulher.
“Já tenho uma conversa bem adiantada com o PSB, do Marcelo Serafim, que é meu colega vereador. Estou procurando um partido que valorize a mulher, que dê apoio, e ultimamente não tenho recebido apoio. Então, eu preciso sempre buscar usar isso. É uma forma de procurar uma sobrevivência política e falar o mesmo português”, comentou.
Prazo da janela
O período da janela eleitoral para a troca de partido para as eleições de 2024 terá o prazo até o dia 5 de abril.
Pela janela eleitoral, os políticos com mandato que querem trocar de partido poderão fazer sem que sejam alcançados pela Lei da Fidelidade Partidária, ou seja, não correm o risco de perder o mandato ao deixar o partido pelo qual foram eleitos em 2020.
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“Já tenho uma conversa bem adiantada com o PSB, do Marcelo Serafim, que é meu colega vereador. Estou procurando um partido que valorize a mulher, que dê apoio, e ultimamente não tenho recebido apoio. Então, eu preciso sempre buscar usar isso. É uma forma de procurar uma sobrevivência política e falar o mesmo português”, comentou.
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