O Palácio do Congresso Nacional sediará, de 3 a 5 de junho de 2025, o 11º Fórum Parlamentar do Brics. O encontro, organizado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, reunirá delegações parlamentares dos países membros e das nações parceiras. Ao todo, foram convidadas 31 casas legislativas, além do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e da União Interparlamentar (UIP).
A coordenação do evento pela Câmara dos Deputados está a cargo do deputado Fausto Pinato, designado pelo presidente Hugo Motta. Na última quinta-feira (24/4), Pinato participou da II Reunião de Sherpas do Brics, no Rio de Janeiro, para comunicar o Fórum Parlamentar no âmbito da presidência brasileira.
Os sherpas são enviados especiais dos chefes de Estado/governo dos membros do Brics, com a responsabilidade de conduzir as discussões rumo à Cúpula de Líderes, prevista para os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.
Brics – Membros e parceiros
Criado em 2006, o grupo, inicialmente denominado Bric, era composto por Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul aderiu ao grupo em 2011, quando se adotou o acrônimo Brics. Em 2023, na Cúpula de Joanesburgo, aderiram mais seis novos membros: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
Além dessas nações, o Brics conta com nove países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
O Brics tem como objetivo fortalecer a cooperação econômica, política e social entre seus membros, bem como aumentar a influência dos países do Sul Global na governança internacional. Além disso, visa impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e promover a inclusão social.
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Programação
O 11º Fórum Parlamentar do Brics contará, no dia 3 de junho, com duas reuniões temáticas: uma voltada às mulheres parlamentares e outra destinada aos presidentes das comissões de relações exteriores. A programação principal, nos dias 4 e 5 de junho, terá como tema “O papel dos parlamentos do Brics na construção de uma governança global mais inclusiva e sustentável” e incluirá as sessões plenárias e reuniões bilaterais.