Se, no primeiro turno das eleições, os ataques a Justiça Eleiitoral miravam as urnas eletrônicas, neste segundo turno, as “fake news” buscam estimular o absenteísmo. Desde 3 de outubro, além dos ataques entre candidatos e das tentativas de descredibilizar os concorrentes, as mentiras têm aparecido como forma de “instruções” eleitorais.
Nos grupos de família e nas redes sociais, layouts de sites ou de jornais são copiados para confundir ao eleitor. Duas desinformações que mais têm circulado são sobre o voto em si, no próximo 30 de outubro.
Circulou nas redes, por exemplo, que eleitores do candidato do PT à Presidência da República, Luíz Inácio Lula da Silva, “não precisavam ir às urnas no segundo turno, pois o voto em primeiro turno já estaria garantido e contabilizado nos equipamentos”. Houve, ainda, milhares de compartilhamentos de que cidadãos que não votaram no primeiro turno estariam impedidos de comparecer às urnas no segundo.